Goa - Índia, 16/10/2016. Presidente Michel Temer, posa para foto oficial com os Chefes de Estado e de Governo do BRICS e do BIMSTEC. Foto: Beto Barata/PR
Goa - Índia, 16/10/2016. Presidente Michel Temer, posa para foto oficial com os Chefes de Estado e de Governo do BRICS e do BIMSTEC. Foto: Beto Barata/PR
Goa – Índia, 16/10/2016. Presidente Michel Temer, posa para foto oficial com os Chefes de Estado e de Governo do BRICS e do BIMSTEC. Foto: Beto Barata/PR

 

Presidentes e líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRIC) se encontraram na 8ª cúpula do Brics, realizada em Cavelossim, no Estado de Goa, na Índia.

A reunião acabou sem grandes resultados. Os países queriam discutir a recuperação econômica mundial e o combate ao terrorismo.

Também não houve avanços nas conversas sobre a criação de uma área de livre-comércio entre os países, que pagariam menos impostos dos produtos vendidos entre eles. Antes do encontro, a China havia sugerido que o tema fosse conversado, mas ele nem sequer constou da declaração final.

O Banco dos Brics foi muito elogiado pelo investimento em projetos de energias limpas. Os créditos já totalizam mais de 900 milhões de dólares e contemplam projetos nos cinco países do Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os líderes assinaram acordos, como um para a pesquisa na área de agricultura.

Eles também concordaram em combater lavagem de dinheiro e corrupção.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu, à comunidade internacional, punição para quem financia e apoia grupos extremistas.

Goa - Índia, 16/10/2016. Presidente Michel Temer, posa para foto oficial com os Chefes de Estado e de Governo do BRICS e do BIMSTEC. Foto: Beto Barata/PR

O que faz o BRICS?

Desde a sua criação, o BRICS tem expandido suas atividades em duas principais vertentes: (i) a coordenação em reuniões e organismos internacionais; e (ii) a cooperação entre os países.

Cinco anos após a primeira Cúpula, em 2009, as atividades intra-BRICS já abrangem cerca de 30 áreas, como agricultura, ciência e tecnologia, cultura, espaço exterior, think tanks, governança e segurança da Internet, previdência social, propriedade intelectual, saúde, turismo, entre outras.

Histórico do BRICS

A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reuniões de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2007, o Brasil assumiu a organização do encontro à margem da Assembleia Geral e, nessa ocasião, verificou-se que o interesse em aprofundar o diálogo, merecia a organização de reunião específica de Chanceleres do então BRIC (ainda sem a África do Sul).

A primeira reunião formal de Chanceleres do BRIC foi realizada em 18 de maio de 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o BRICs, a constituir uma nova entidade político-diplomática.

Desde 2009, os Chefes de Estado e de Governo dos BRICs se encontram anualmente. Nos últimos sete anos, ocorreram sete reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo:

  • I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
  • II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010;
  • III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011;
  • IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012;
  • V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013;
  • VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014 e
  • VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015.

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