Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, e da Universidade de Coimbra, em Portugal, anunciaram, no fim de 2018, a invenção de uma tatuagem eletrônica que permitirá aos usuários o controle da própria saúde. Ela fará isso por meio do monitoramento dos sinais vitais, como frequência dos batimentos cardíacos e da respiração. Ainda é possível que a novidade ajude a tratar doenças, como lesões na medula espinhal, pois será capaz de estimular músculos que algumas pessoas não conseguem movimentar.

Chamada e-skin (nome que vem de eletronic skin, ou pele eletrônica, em inglês), a tatuagem é aplicada de forma parecida com a dos modelos temporários infantis: usa-se um pouco de água para a fixação sobre a pele. Ela é composta por minúsculas partículas de prata, impressas em uma película muito fina — cerca de 20 vezes mais fina do que um fio de cabelo humano — revestida por um metal líquido, que permite a condução de eletricidade.

A tatuagem é testada no braço de uma pessoa. #pracegover: a imagem mostra o braço de uma pessoa, onde a tatuagem eletrônica está sendo aplicada com a ajuda de equipamentos médicos. Foto: divulgação.

Outro objetivo é que dados coletados pela tatuagem sejam enviados para hospitais via Bluetooth (sistema que permite a transmissão de informações de maneira rápida e sem fio), ajudando no acompanhamento da saúde de pacientes.

Diferentemente de modelos similares de tatuagens eletrônicas já criados, a e-skin é mais fácil de ser fabricada e, por isso, mais barata. Ainda não há previsão de quando a novidade poderá ser usada pela população, já que o projeto ainda precisa passar por testes.


Fontes: PlayGround BR, Universidade Carnegie Mellon e Universidade de Coimbra.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 217 do Jornal Joca.

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