Em 13 agosto, o Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou estudos mostrando que um soro produzido a partir de sangue de cavalo pode ser usado no tratamento da covid-19. A técnica, chamada soroterapia, é comum para tratar outras doenças, como raiva e tétano. Segundo os pesquisadores, o próximo passo é ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes em humanos.

Os estudos ocorrerão em uma parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e terão apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Como o soro funciona?

  • Um composto do novo coronavírus é injetado em cavalos.
  • Os animais produzem anticorpos (moléculas que protegem o organismo) para neutralizar o vírus.
  • Pesquisadores coletam uma amostra do sangue com anticorpos, usada para criar um soro. Testes vão indicar se ele é eficiente para tratar humanos.

Fontes: Agência Brasil, GaúchaZH, Terra, UOL e Veja.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 155 do jornal Joca.

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