O apontamento é do Serviço de Mudança Climática Copernicus
O mês de setembro de 2020 foi apontado pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês, o serviço de informações da União Europeia sobre o meio ambiente e o planeta) como o setembro mais quente da história mundial. O mês teve temperatura média de 0,63 grau Celsius (°C) acima da média de setembro registrada para o período considerado como referência para o C3S — que abrange 30 anos de medição, entre 1981 e 2010.
De acordo com o relatório do C3S, publicado em 6 de outubro, a média do mês foi 0,05°C maior do que a de setembro de 2019, considerado o mais quente até então. Para o programa, isso pode ter acontecido por razões como o fenômeno La Niña, no Oceano Pacífico, e o aumento da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.
O documento ainda revela que 2020 pode superar 2016 e se tornar o ano mais quente da história, já que estão sendo registradas temperaturas mais altas do que o normal.
GLOSSÁRIO
La Ninã: fenômeno que acontece no Oceano Pacífico em que as águas do mar esfriam. Ele é capaz de diminuir a quantidade de chuvas em algumas regiões e influenciar em temperaturas ao redor do planeta.
Efeito estufa: é o aumento da temperatura do planeta causado por gases poluentes que ficam “presos” na atmosfera. O efeito estufa é necessário porque impede que a Terra fique muito fria. Entretanto, atividades humanas fizeram com que o fenômeno fosse intensificado, levando a um aumento na temperatura média do planeta. Isso resulta em problemas típicos do aquecimento global, como a elevação do nível do mar e o derretimento das geleiras.
Fontes: CicloVivo, Revista Planeta, Serviço de Mudança Climática Copernicus e UOL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 159 do jornal Joca.
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