Brasil estreia na competição em 24 de julho, em partida contra o Panamá
No dia 27 de junho, a lista oficial de jogadoras convocadas para a Copa do Mundo de Futebol Feminino foi divulgada durante uma live (transmissão de vídeo ao vivo) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A competição será entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia (pela primeira vez, o torneio será em dois países).
Serão 32 seleções na disputa, o maior número da história do campeonato. O Brasil joga pela primeira vez no dia 24 de julho, contra o Panamá, ainda na fase de grupos. A seleção terá 23 jogadoras e três vagas suplentes (que podem ser ocupadas em caso de imprevistos com o time principal e reserva).
Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Luciana (Ferroviária) e Camila Rodrigues (Santos).
Laterais: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC) e Tamires (Corinthians).
Zagueiras: Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal).
Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians) e Ana Vitória (Benfica).
Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nicole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).
A primeira Copa Mundial de Futebol Feminino organizada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) foi em 1991, enquanto a modalidade masculina já disputava o torneio desde 1930. Na época, não havia forte investimento no futebol feminino e no treinamento de atletas mulheres.
Em entrevista ao Joca, Renata Mendonça, jornalista esportiva e cofundadora do portal Dibradoras, que atua na cobertura de mulheres no esporte, aponta momentos importantes na história e valorização da modalidade. “Acho que a Copa do Mundo de 2019 será sempre reconhecida como um ponto de virada do futebol feminino no Brasil e no mundo todo. Foi o momento em que o mundo finalmente abriu os olhos para as mulheres no futebol. Recordes de audiência, mais visibilidade e reivindicações por igualdade de pagamentos, por exemplo”, explica.
Sobre o evento deste ano, Renata pontua: “A Copa de 2023 será um segundo marco, na minha visão. Um momento de consolidação do futebol feminino como negócio, potência e oportunidade de lucro para todos os envolvidos. Será a confirmação de que as conquistas que vieram até agora não terão mais volta e de que, daqui para a frente, a modalidade só tem a evoluir. Se virou pauta, no próximo ciclo será mais do que isso, será parte natural do noticiário esportivo”.
Sobre as previsões para o Brasil no campeonato mundial, Renata explica que a seleção ainda tem um longo caminho a percorrer, mas já apresenta enorme avanços. “O Brasil vive um momento de renovação na seleção e começou muito tardiamente a investir na base do futebol feminino. Está atrasado em relação às principais potências, como Estados Unidos, Alemanha, Suécia e, mais recentemente, França e Inglaterra. Ainda assim, tem muito talento e uma seleção forte em potencial, com uma treinadora reconhecida mundialmente e que conseguiu potencializar a seleção como time, sem depender tanto de talentos individuais. Acho que é difícil pensar em conquistar uma Copa agora — pode acontecer, mas o Brasil não está entre os principais candidatos. Porém, ao mesmo tempo, finalmente começamos a pavimentar o caminho e trabalhar para que esse título venha num futuro próximo”, conclui.
Fontes: Globo Esporte, Estadão e Olympics.
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