Os recentes escândalos de doping fizeram com que o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciasse na terça-feira, 5 de dezembro, o banimento da Rússia dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

A decisão exclui a delegação russa da competição, que será realizada em PyeongChang, na Coreia do Sul, entre os dias 9 e 25 de fevereiro.

A Rússia é acusada de permitir que seus atletas usem substâncias ilegais no esporte e de fraudar exames médicos. Esta é a primeira vez que um país é proibido de participar de uma competição por conta de doping.

Para que um atleta possa participar dos Jogos de Inverno, será necessário provar sua inocência para uma comissão internacional. Os atletas que forem autorizados a competir, usarão uniforme diferente e, se vencerem, ouvirão o hino olímpico, não o hino nacional russo. Atletas com histórico de doping não poderão participar.

Além dos atletas, nenhum funcionário da delegação russa ou do Ministério do Esporte poderão ser credenciados para os Jogos de Inverno. O ex-chefe do Ministério, Vitaly Mutko, que hoje ocupa o cargo de vice-primeiro-ministro do país, está impedido de participar de todas as edições dos Jogos Olímpicos.

Em 2016, alguns atletas russos foram proibidos de participar das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

A suspensão dos atletas pressiona a Federação Internacional de Futebol (Fifa) a tomar uma atitude. A Rússia é sede da próxima Copa do Mundo, em 2018.

Após afirmar que não existia doping no futebol russo, a secretária-geral da entidade, Fatma Samoura, agora declara que o problema “não é generalizado”.

O que é doping esportivo?
Atletas usam substâncias não naturais ao corpo e ilegais na prática de esportes para melhorar seu desempenho em competições.

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