Autores
Jordan Ensz, Melanie Ermler, Huda Rabbani, Madison Saunders, Stephanie Baker e Changiz Mohiyeddini

Jovens revisores

Eddie, Ellie, Jack e Sam

Resumo

Resiliência significa “voltar com tudo” após um problema como quando você cai da bicicleta, mas sobe nela e tenta novamente, ou quando não se sai bem em uma prova, porém continua estudando e melhora na próxima. Isso significa que, quando as pessoas passam por situações complicadas, a resiliência as ajuda a se adaptar e retornar ao normal mais rapidamente. Para as crianças, a resiliência pode ser útil quando enfrentam problemas difíceis ou novos ambientes. Nossa resiliência é moldada pelo que fazemos e pelas pessoas em nossa vida. Ela muda e cresce à medida que experimentamos novidades ao longo do tempo. Também podemos aumentar a resiliência construindo relações de apoio e modificando o nosso comportamento ao seguir bons modelos. A resiliência na infância tem forte impacto na saúde mental, física e emocional das crianças e continua a influenciá-las conforme envelhecem. Ao desenvolver a resiliência, podemos melhorar nossas notas na escola e aproveitar mais a vida, ao mesmo tempo que nos sentimos menos preocupados e tristes.

Voltando com tudo: a história de Peter, Fátima e o poder da resiliência

Imagine Peter e Fátima, crianças da sua idade, jogando no time de futebol da escola. Eles perderam um jogo importante e, naturalmente, todas as crianças ficaram tristes com isso. No entanto, suas reações à derrota foram diferentes. Peter ficou triste durante dias e não quis jogar futebol por algumas semanas. Ele ficou pensando em todos os erros que cometeu durante o jogo, e sua tristeza foi piorando. Peter ficou com medo de jogar novamente porque achava que seu time perderia mais uma vez. Fátima, por outro lado, depois de ficar um pouco triste, retornou ao campo de futebol e voltou a treinar. Ela refletiu sobre os equívocos que cometeu durante o jogo e se determinou a melhorar suas habilidades futebolísticas.

Como podemos explicar a diferença entre as reações de Peter e Fátima à mesma adversidade* — o resultado decepcionante de uma partida de futebol? Psicólogos* diriam que a principal distinção entre Peter e Fátima é que ela tem mais resiliência*. Neste artigo explicaremos o que é resiliência, o que ela faz pelas pessoas, como você pode aumentar sua resiliência e as conexões entre resiliência, desempenho escolar e saúde.

O que é resiliência?

Os psicólogos definem resiliência como uma característica ou traço humano. Traços humanos são uma parte do que somos, e todos os humanos têm o traço da resiliência. No entanto, a força dessa característica varia entre as pessoas — alguns indivíduos têm mais resiliência, enquanto outros têm menos.

A resiliência nos ajuda a lidar com situações difíceis, como perder uma partida de futebol, receber uma nota baixa ou lidar com uma doença ou o adoecimento de um membro da família. Muitas vezes, os psicólogos descrevem a resiliência como uma “recuperação” depois de alguém passar por um problema. Em outras palavras, quando nos deparamos com situações desafiadoras, a resiliência permite que nos adaptemos com sucesso e nos recuperemos mais rapidamente. No exemplo, Fátima se recuperou mais depressa do que Peter e respondeu a uma situação difícil de forma mais positiva, mostrando mais resiliência (Figura 1) [1].

Figura 1 – As pessoas diferem na quantidade de resiliência que têm.
Depois de perder um importante jogo de futebol, Fátima e Peter mostraram distinções em suas emoções ao longo do tempo. Fátima tem mais resiliência e demonstra um retorno mais rápido ao seu estado emocional normal do que Peter, que tem menos resiliência.

Ter muita resiliência significa que não devemos ficar tristes quando algo ruim acontece? Não. Quando ocorre um evento negativo, como perder algo relevante, qualquer pessoa pode se sentir derrotada, estressada ou triste — faz parte da natureza humana. No entanto, se tivermos bastante resiliência, sentiremos essas emoções negativas por um período mais curto e encontraremos modos positivos de lidar com elas. Lembra como Fátima voltou ao campo de futebol e começou a praticar mais para melhorar suas habilidades? É por isso que a resiliência é crucial para lidar com o estresse* ao longo de nossa vida e colabora para melhorar nosso desempenho escolar, relações sociais, qualidade de vida e saúde [2].

De onde vem a resiliência?

A resiliência é moldada pela maneira como pensamos, sentimos e agimos e pelas pessoas que nos rodeiam, por meio de uma variedade de fatores que continuam a mudar ao longo da nossa vida [3]. Temos o poder de aumentar a nossa resiliência, construindo relações de apoio e moldando o nosso comportamento ao seguir bons modelos. Agora falaremos sobre o que podemos aprender e fazer para melhorar nossa resiliência (Figura 2).

Figura 2 – Seu nível de resiliência não precisa permanecer o mesmo durante toda a sua vida — há ações que você pode exercer para melhorá-lo.

Cuidando de nós

Resiliência significa cuidar do nosso bem-estar físico e emocional. Descansar o suficiente, comer alimentos saudáveis, fazer exercícios e realizar atividades de que gostamos podem ajudar a nos sentir melhor após uma adversidade e mais preparados para enfrentar futuros desafios.

Pensamento positivo

Pessoas resilientes têm maneiras positivas de encarar a vida. Elas se concentram no que há de bom e acreditam em si, mesmo quando as coisas não saem como o planejado. Elas sabem que os contratempos são temporários e que têm o poder de superá-los.

O pensamento positivo também nos ajuda a resolver problemas. Quando pensamos positivamente sobre eles, tentamos resolvê-los e não nos escondemos deles. Solucionar problemas não significa apenas fazer o dever de casa de matemática — significa também pensar em diferentes opções e pedir ajuda se necessário.

Aceitando nossos sentimentos

Quando perdemos algo importante, tiramos notas ruins, adoecemos ou vemos um ente querido em apuros, ficamos tristes, ansiosos ou com raiva. Esses sentimentos não são agradáveis, mas não são “ruins”. Não devemos negá-los ou fingir que não existem. Em vez disso, podemos redirecioná-los em ações, para mudar as nossas circunstâncias para melhor. Fátima ficou triste por ter perdido uma partida de futebol. No entanto, ela usou seus sentimentos sobre a derrota como motivação para praticar mais.

Aprendendo com os erros

Erros acontecem, e todo mundo falha às vezes. Ao ver os equívocos e fracassos como oportunidades de aprender, em vez de somente se sentir mal por eles, as pessoas resilientes tentam entender o que deu errado e como podem fazer melhor da próxima vez. Elas aprendem com as próprias experiências e se tornam mais fortes por causa delas. Fátima tentou aprender com os próprios erros para se tornar uma jogadora de futebol melhor.

Relacionamentos positivos e de apoio

Ter amigos, familiares e outras pessoas que se preocupam conosco e com quem podemos conversar faz uma grande diferença. Quando enfrentamos desafios, eles podem nos encorajar e apoiar. São capazes de nos lembrar dos nossos pontos fortes e colaborar para que encontremos soluções para os problemas.

Comunicação positiva

Outro fator que aumenta a resiliência é a boa comunicação com os outros. Uma boa comunicação nos permite estabelecer ligações e criar amizades duradouras com outras pessoas que nos dão apoio e podem se tornar uma rede de segurança quando enfrentamos dificuldades.

Colaboração e trabalho em equipe

Quando trabalhamos em equipe e colaboramos com os outros, podemos aprender novas habilidades, ideias e pontos de vista. Esse aprendizado pode ser usado para nos auxiliar a lidar com desafios.

Resolução de conflitos

Aprender como resolver conflitos de forma pacífica e respeitosa pode melhorar a resiliência. Muitos conflitos acontecem porque não nos entendemos, e não porque queremos coisas diferentes. Se reservarmos tempo para explicar o que queremos dizer e dermos às outras pessoas a oportunidade de explicar o que querem dizer, muitas vezes poderemos resolver os confrontos com mais facilidade. Também é possível tentar encontrar um compromisso ou uma solução que considere as necessidades de todos. Usar uma linguagem respeitosa e habilidades de escuta ativa pode ajudar a resolver a disputa. Quanto mais conflitos resolvermos pacificamente, mais resiliência teremos.

Como a resiliência afeta o desempenho escolar?

Em um estudo científico [4], os pesquisadores analisaram a resiliência de um grupo de crianças que enfrentavam um desafio semelhante — todas tinham dificuldades de leitura. A dificuldade para ler pode tornar a escola frustrante e afetar a confiança. Nesse estudo, foi utilizado um questionário para medir a resiliência das crianças, para descobrir como elas encaram situações difíceis. Os professores avaliaram cada criança de acordo com o quão bem ela se recuperou depois de ficar doente, machucada ou enfrentar outros desafios. O estudo constatou que crianças com mais resiliência apresentavam menos ansiedade e depressão, melhor desempenho acadêmico e qualidade de vida. Curiosamente, os estudiosos também descobriram que a resiliência geral das crianças aumentou ao longo do tempo [5]. Isso significa que a resiliência não é uma característica fixa — ela pode aumentar e melhorar ao longo da vida, especialmente se trabalharmos para isso. Simplificando, a resiliência é como um músculo que fica mais forte quando o exercitamos. Portanto, quanto mais trabalhamos para permanecer positivos, aprendendo com os nossos erros e buscando apoio quando necessário, mais resilientes nos tornamos.

Como a resiliência afeta a saúde e o bem-estar?

Quando enfrentamos desafios, muitas vezes nos sentimos irritados. Para lidar com isso, o corpo produz hormônios* do estresse, como cortisol*. Esses hormônios são muito importantes e nos ajudam a responder aos desafios. Mas esses mesmos hormônios também enfraquecem o sistema imunológico*, que nos protege contra doenças. Portanto, quanto mais nervoso sentimos, mais hormônios de estresse o corpo produz e mais fraco se torna o nosso sistema imunológico. Isso pode fazer com que fiquemos doentes com mais frequência e é uma razão importante pela qual devemos aprender a lidar com a frustração e aumentar a nossa resiliência, a fim de que o organismo consiga se encarregar do estresse mais rapidamente.

Resiliência em ação: preparando-se para os desafios da vida

Pense em Peter e Fátima. Quem você acha que corre um risco maior de ficar doente? Peter! Como ele ficou angustiado durante semanas em razão da partida de futebol que perdeu, o corpo dele tem maior probabilidade de produzir hormônios do estresse, que podem enfraquecer o sistema imunológico de Peter e aumentar as chances do garoto de ficar doente.

A resiliência pode ser um tema difícil de entender e ainda mais complicado de aplicar na vida, mas é fundamental lembrar que essa característica não é tudo ou nada e pode mudar com o tempo. Em sua vida você encontrará desafios que poderá superar facilmente e outros que exigirão mais esforço e até mesmo ajuda de outras pessoas. O objetivo deve ser refletir sobre o que tornou mais complexa a recuperação de certos problemas e como você pode se preparar melhor para a próxima vez. Crescer traz várias situações complicadas, e a prática de como superá-las pode ser uma das atitudes mais difíceis, e também mais gratificantes, que você pode desenvolver para te auxiliar a lidar com os desafios que enfrentará ao chegar à idade adulta.

Glossário

*Adversidade: problema, sofrimento ou dificuldade.

* Psicólogo: alguém que estudou psicologia e aprendeu a descobrir como as pessoas pensam, sentem e se comportam e que colabora para que resolvam seus problemas.

*Resiliência: capacidade de os sentimentos de uma pessoa voltarem ao normal após uma experiência desafiadora ou difícil. Em outras palavras, é a habilidade de retornar à normalidade depois que as coisas dão errado.

*Traço humano: característica física e não física que descreve o que torna determinado ser humano único, como criatividade ou senso de humor.

*Estresse: sensação de estar preocupado ou nervoso com algo, como uma prova, um jogo importante ou um problema com amigos. O estresse é como o corpo reage sob pressão.

*Hormônios: substâncias químicas naturais produzidas pelo organismo que são transportadas pelo sangue para auxiliar os órgãos a se comunicar.

*Cortisol: hormônio que o corpo produz quando alguém está estressado para ajudá-lo a encarar situações difíceis.

*Sistema imunológico: mecanismo natural de defesa do organismo para combater doenças. Inclui a pele, órgãos, tecidos e glóbulos brancos.

Conflito de interesses

Os autores declaram que a pesquisa foi realizada na ausência de quaisquer relações comerciais ou financeiras que pudessem ser interpretadas como potencial conflito de interesses.

Referências

[1]  Yoon, S., Pei, F., Logan, J., Helsabeck, N., Hamby, S. e Slesnick, N. 2023. Early childhood maltreatment and profiles of resilience among child welfare-involved children. Dev. Psychopathol. 35:711–23. Doi: 10.1017/S0954579421001851.

[2]  Ho, G. W. K., Chan, A. C. Y., Shevlin, M., Karatzias, T., Chan, P. S. e Leung, D. 2021. Childhood adversity, resilience, and mental health: a sequential mixed-methods study of Chinese young adults. J. Interpers. Viol. 36:NP10345–70. Doi: 10.1177/0886260519876034.

[3]  Raynor, M. e raisingnchildren.net.au. 2021. Resilience: how to build it in children 3-8 years. Raising Children Network. Disponível on-line em: raisingchildren.net.au/school-age/behaviour/understanding-behaviour/resilience-how-to-build-it-in-children-3-8-years#:~:text=share,the%20foundation%20of%20children%27s%20resilience.

(acessado em 9 de julho de 2024).

[4]  Hsing, J. C., Lin, B. J., Pulendran, U., Jani, S. G., Chiang, W. L., Chiang, T. L. et al. 2022. Development and validation of age-specific resilience instruments for early childhood assessment: a taiwan birth cohort study. Acad. Pediatr. 22:1142–52. Doi: 10.1016/j.acap.2022.06.002.

[5]  Hossain, B., Chen, Y., Bent, S., Parenteau, C., Widjaja, F., Haft, S. et al. 2022. The role of grit and resilience in children with reading disorder: a longitudinal cohort study. Ann. Dyslexia. 72:1–27. Doi: 10.1007/s11881-021-00238-w.


Citação

Ensz, J., Ermler, M., Rabbani, H., Saunders, M., Baker, S. e Mohiyeddini, C. (2024) Resilience—the ability to bounce back! Front. Young Minds. 12:1279405. Doi: 10.3389/frym.2024.1279405.

Editor

Dietsje Jolles

Mentores de ciência

Meredith Clifford

Datas de publicação

Enviado: 18 de agosto de 2023; aceito: 10 de julho de 2024; publicado on-line: 23 de julho de 2024.

Copyright © 2024 Ensz, Ermler, Rabbani, Saunders, Baker e Mohiyeddini

Autores

Jordan Ensz

Jordan é uma médica-residente na área de emergência que recentemente se formou na Oakland University William Beaumont School of Medicine. Seus interesses de pesquisa durante a faculdade foram focados no bem-estar mental dos médicos que estão se graduando, em razão da dificuldade do processo de aprendizagem, bem como do desgaste emocional e mental que a atuação em medicina pode gerar. Para relaxar e recarregar as energias, ela gosta de fazer caminhadas, natação e ficar na rede quando não está passando tempo com seu gato, chamado Nugget.

Melanie Ermler

Atualmente, Melanie está no terceiro ano de medicina na Oakland University William Beaumont School of Medicine. Ela é de Michigan e cursou a faculdade na University of Michigan, onde estudou neurociência e fez uma especialização em alemão. Ela tem uma gata chamada Mona.

Huda Rabbani

Huda é uma estudante de medicina que espera ajudar as pessoas a ter uma vida saudável. Quando ela não está estudando, você pode encontrá-la passeando à tarde com os amigos ou observando as estrelas em uma noite clara com a família.

Madison Saunders

Madison estuda medicina e está no terceiro ano da Oakland University William Beaumont. Ela foi para a Central Michigan University, onde se formou em bioquímica e se especializou em saúde comunitária e transtornos por uso de substâncias. Ela está especificamente interessada em seguir carreira em medicina de emergência ou obstetrícia/ginecologia. Quando não está estudando para uma prova, ela gosta de assistir à Netflix, cozinhar, disputar jogos de tabuleiro e sair com amigos e familiares.

Stephanie Baker

Stephanie completou seus estudos em psicologia na Boston College, com foco em psicologia biológica. Ela está interessada em saber como as pessoas podem melhorar o próprio bem-estar se conectando melhor com si mesmas e sua comunidade. Stephanie atuou durante anos como presidente do conselho cultural local, cuja missão era expandir o acesso e melhorar a educação, além de incentivar a excelência nas artes, humanidades e ciências interpretativas. Isso despertou seu amor pela promoção da educação científica para crianças. Stephanie atualmente trabalha com análise de dados na Orquestra Sinfônica de Boston e, no tempo livre, gosta de ouvir música, correr e praticar jardinagem.

Changiz Mohiyeddini

Changiz é professor titular e diretor de medicina comportamental e psicopatologia na Oakland University William Beaumont School of Medicine. Suas áreas de ensino incluem medicina comportamental, psicopatologia infantil e adulta, o cérebro e o seu comportamento, psicologia clínica da saúde, psicologia da personalidade, avaliação e aconselhamento psicológico e métodos quantitativos e qualitativos avançados. Sua pesquisa se concentra em indicadores biológicos, cognitivos e comportamentais de resiliência, trauma e regulação emocional. O objetivo principal da pesquisa educacional de Changiz é melhorar o bem-estar, o envolvimento, o sucesso e as experiências de aprendizagem dos alunos, o senso de inclusão e a memorização. *mohiyeddini@oakland.edu

Jovens revisores

Eddie – 9 anos

Eddie adora dançar e fazer belas obras de arte. Ela faz homeschooling há quatro anos. Nas horas vagas, Eddie gosta de estar com os amigos e cantar karaokê.

Ellie – 12 anos 

Ellie está na 6ª série, é uma estrela defensiva do time de basquete e muitas vezes se perde em uma ótima série de livros. Ela adora amar seu cão míni da raça goldendoodle e jogar kickball. Ellie se autoproclama carnívora e gosta de passar tempo com a família, especialmente os três irmãos mais novos. 

Jack – 10 anos

Jack é um aluno da 4ª série com uma mente curiosa e um corpo ativo. Ele adora matemática e ciências, joga basquete e futebol. Jack é frequentemente encontrado saltando em seu pula-pula (sem as mãos!) ou tocando piano (com as duas mãos!). Sua coleção de origami é enorme, e ele não consegue parar de ler séries de fantasia enquanto toma sorvete de “gafanhoto” [biscoito de menta].

Sam – 11 anos

Sam gosta de luta livre e crossfit. Ele faz homeschooling há seis anos. Nas horas vagas gosta de passar tempo ao ar livre com os amigos e andar de dirtbike.

Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Creative Commons Attribution License (CC BY). O uso, distribuição ou reprodução em outros fóruns é permitido, desde que o(s) autor(es) original(ais) e o(s) proprietário(s) dos direitos autorais sejam creditados e a publicação original nesta revista seja citada, de acordo com a prática acadêmica aceita. Não é permitido o uso, distribuição ou reprodução que não esteja em conformidade com estes termos.

Texto traduzido do site https://kids.frontiersin.org/articles/10.3389/frym.2024.1204137

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Comentários (2)

  • Julia Pontes de Melo

    2 meses atrás

    Resiliencia é tudo. Não desista

  • Mel Del Grande Mor?

    3 meses atrás

    Gostei do texto

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