Nessa segunda-feira, 17 de julho, outros dois senadores republicanos anunciaram que eram contra o projeto de lei do Senado que substituiria o Obamacare, atual plano de saúde nos Estados Unidos, criado pelo ex-presidente Barack Obama.

Na semana passada, os senadores republicanos Susan Collins e Rand Paul já haviam declarado sua oposição ao projeto.

O partido do presidente Trump podia ter apenas 2 rejeições, mas como teve 4, os votos favoráveis ficaram abaixo dos 50 necessários. Por conta disso, o Trumpcare, o plano que Trump queria lançar, não tem mais qualquer possibilidade de aprovação.

Sessão no Senado dos Estados Unidos

O Partido Republicano controla 52 cadeiras no Senado, tendo a maioria e uma pequena vantagem sobre o Partido Democrata, que tem 48.

Substituir o plano elaborado por Barack Obama, ex-presidente dos EUA, era uma das principais promessas eleitorais de Donald Trump. Para especialistas a derrota do American Health Care Act, proposta do atual presidente, mostra como o partido republicano está dividido.

Trump, no entanto, amenizou a falta de apoio em seu partido. “Sofremos uma decepção de todos os democratas e de alguns republicanos. A maioria dos republicanos esteve leal, fantástica e trabalhou muito duro. Vamos voltar”, escreveu no Twitter.

O presidente americano prometeu criar “um grande plano de assistência médica”.

Obamacare é o plano da saúde nos Estados Unidos, atualmente

Essa é a segunda vez que o projeto foi negado. A oposição dentro do próprio partido forçou os republicanos a retirarem a primeira versão em junho.

Da mesma forma que a anterior, a lei previa cortes para o acesso ao programa de saúde aos mais pobres, conhecido como Medicaid.

Após nova derrota, Trump mudou seu discurso e agora quer apenas acabar com o Obamacare, sem propor um plano da saúde para substitui-lo. Em sua conta no Twitter, o atual presidente norte-americano disse: “Os republicanos devem simplesmente anular o falido Obamacare e agora trabalhar em uma nova reforma da saúde. Os democratas vão se unir”.

Sua proposta de apenas acabar com o plano do ex-presidente Barack Obama, faria com que as falhas de mercado dos seguros de saúde privados permanecessem, o que segundo ele, pressionaria os democratas a colaborarem com os republicanos para reparar o sistema.

Mitch McConell, líder republicano no Senado, foi favorável a anulação do Obamacare

A sugestão de Trump foi aceita pelo líder republicano no Senado, Mitch McConnell. “A revogação do Obamacare, com um período de suspensão de dois anos, dará um período de transição estável”, afirmou. McConnell já anunciou uma votação, nos próximos dias, para decidir o futuro do atual plano de saúde.

Em contrapartida, o líder democrata no Senado, Charles Schumer, afirmou que “essa segunda falha para a aprovação do Trumpcare é a prova de que a essência deste plano não está certa”.

Segundo estudos do escritório de orçamento do Congresso norte-americano, entre 22 milhões e 24 milhões de pessoas perderiam seus planos de saúde nos próximos dez anos, caso o Obamacare fosse encerrado.

Encontro secreto com Putin

Trump e Putin tiveram seu primeiro encontro público, na cúpula do G20

Durante a cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha, os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin tiveram um segundo encontro, que até agora era desconhecido.

A conversa aconteceu durante um jantar para os líderes dos países da cúpula, em 7 de junho, horas depois do encontro e reunião entre os dois.

Trump teria saído de sua mesa e ido para um local reservado para conversar com Putin. A Casa Branca afirmou que o encontro aconteceu, mas não revelou detalhes sobre o que foi discutido.

O presidente Donald Trump fez duras críticas à imprensa por divulgar o encontro. “A história fake news de jantar secreto com Putin é “doentia”. Todos os líderes e consortes do G20 foram convidados pela chanceler da Alemanha. A imprensa sabia!”, afirmou Trump.

Para o atual presidente norte-americano as fake news são um grande problema cada vez mais maior. “As fake news estão se tornando maiores e mais desonestas! Até mesmo um jantar arranjado para os 20 principais líderes na Alemanha é colocado para parecer sinistro”.

A relação entre os atuais presidentes dos EUA e Rússia é vista com muita polêmica e suspeita, recentemente.

Recentemente, foi descoberto que durante a campanha eleitoral, em 2016, o filho mais velho de Trump encontrou-se com uma advogada russa ligada ao Kremlim. Neste encontro, a advogada teria oferecido documentos para “manchar” a imagem da candidata democrata Hillary Clinton, facilitando a vitória de Donald Trump.

Trump Jr. negou discutir sobre as eleições com advogada russa

A possível interferência de Putin nas eleições presidenciais norte-americanas está sendo investigada pelo FBI (Departamento Federal de Investigação), e é tratada como um dos maiores escândalos do século em Washington.

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