Confira curiosidades sobre a produção
A mais nova animação da Disney, Raya e o Último Dragão, foi lançada no serviço por assinatura Disney+ em 5 de março. Esse é o primeiro longa da companhia que se passa em um cenário (o reino fictício de Kumandra) inspirado na arquitetura e na cultura do sudeste da Ásia (região onde ficam países como Malásia, Tailândia e Vietnã).
Em entrevista ao Joca, o roteirista do filme, Qui Nguyen, contou que a equipe do longa fez uma viagem pela região para levar elementos de lá, como roupas e comidas, para a animação. Para ele, poder mostrar essa cultura é um privilégio. “Cresci no Arkansas [Estados Unidos], onde era a única criança asiática entre meus amigos. É muito importante poder ver a Raya como uma personagem asiática, que tem o mesmo tipo de pele que eu, como uma heroína”, conta.
A história também mostra como a Disney vem mudando o jeito como as protagonistas são representadas em suas produções. Se antes a maior parte das personagens principais eram princesas indefensas, agora elas ganham força. Para a chefe de história, Fawn Veerasunthorn, essa mudança é uma revolução. “Minha filha sempre adorou super-heroínas, mas, antes, ela só tinha [nas animações da Disney] a Elsa de personagem superpoderosa”, comenta. “É algo ótimo as meninas terem opções, porque elas podem ser princesas se quiserem, mas nem todas as garotas são assim”, termina.
A história do filme
Humanos e dragões viviam em harmonia no reino de Kumandra até uma praga transformar todas as pessoas em pedra. Para salvar os humanos, os dragões trocaram de lugar com eles. Quinhentos anos depois, a praga volta a fazer com que parte da população vire pedra. Cabe à Raya, jovem que teve o pai petrificado, encontrar a joia em que está o espírito do último dragão — ele poderá ajudá-la a quebrar a maldição.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 166 do jornal Joca.
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