Algumas pessoas diziam até que, neste ano, estaríamos planejando passeios em Marte
Ao longo dos últimos anos, diversos cientistas e estudiosos tentaram descobrir como estaríamos vivendo em 2020. Mas algumas previsões não se realizaram. Veja algumas delas.
Robô
Previsão: em 2006, especialistas da Universidade Elon, nos Estados Unidos, disseram que, antes de 2020, robôs com inteligência artificial seriam comuns no nosso dia a dia, assumindo completamente atividades profissionais mais mecânicas ou que exigissem esforço físico.
Realidade: os robôs não evoluíram tanto. Alguns profissionais da área alegam que a crise econômica iniciada em 2008 atrasou os avanços.
Alimentação
Previsão: no livro A Medicina da Imortalidade, de 2004, o ex-diretor de engenharia do Google, Ray Kurzweil, apostou que seria possível injetar nanorrobôs (pequenos a ponto de circular pelos vasos sanguíneos) no corpo humano. Eles seriam capazes de fornecer os nutrientes de que precisamos, e de forma mais eficiente.
Realidade: os nanorrobôs são usados para muitas coisas, até para combater doenças, mas não substituíram a comida
Teletransporte
Previsão: o livro Shift 2020, de 2014, traz várias previsões para o ano. Uma delas aponta que o teletransporte seria normal e que 2020 seria o ano das tecnologias de mobilidade.
Realidade: está bem longe de acontecer. Até agora, os cientistas só conseguiram teletransportar uma única partícula chamada qutrit. Bem diferente de um ser humano.
Turismo na Lua
Previsão: diversas empresas privadas prometeram o turismo espacial para antes de 2020. O representante de uma delas, a Space Adventures, disse que, neste ano, estaríamos planejando passeios em Marte.
Realidade: as empresas seguem tentando e algumas pessoas já até compraram a passagem antecipadamente. A previsão é de que o primeiro turista espacial vá para a Lua em 2023.
O que eu penso sobre…
O turismo espacial está prestes a acontecer, e eu não vejo a hora de acompanhar, mas espero que os turistas não façam sujeira nem estraguem nada por onde passem. As pessoas precisam ter uma consciência melhor sobre o cuidado com o próximo e os planetas. Isabela J., 11 anos, de Brasília (DF)
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 143 do jornal Joca
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