O relator da Operação Lava Jato, Edson Fachin, autorizou a investigação de Michel Temer, depois que o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, entregou gravações das conversas entre os dois ao Ministério Público. Nos áudios, o presidente dá a entender que aprova a atitude de Joesley, de pagar o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo
O relator da Operação Lava Jato, Edson Fachin, autorizou a investigação de Michel Temer, depois que o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, entregou gravações das conversas entre os dois ao Ministério Público.
Nos áudios, o presidente dá a entender que aprova a atitude de Joesley, de pagar o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para ele ficar em silêncio na prisão e não contar nada do que sabe sobre os esquemas de corrupção.
Michel Temer fez uma declaração na televisão, disse que não tem nada a esconder e pede para que a investigação seja rápida.
Entenda o que pode acontecer:
Após a divulgação dos áudios, o Congresso Nacional recebeu oito pedidos de impeachment de Temer. Os pedidos deverão ser analisados pelo presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Se o pedido for aceito, Temer enfrenta o mesmo que a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi julgada pelo Senado.
O pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda continua. O julgamento será dia 6 de junho. Na ação, enviada para a Justiça Eleitoral pelo PSDB em dezembro de 2014 o partido acusa a chapa Dilma-Temer de ter recebido dinheiro de propina do esquema de corrupção na Petrobras.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.