Por causa da crise hídrica, é importante poupar eletricidade. Alguns modos de se fazer isso são: usar ao máximo a luz natural e evitar o uso de aparelhos como ar-condicionado. Foto: Peter Dazeley/Getty Images

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia criaram uma nova bandeira da energia elétrica por causa da seca que atinge o Brasil atualmente.

Como boa parte da energia do país vem de usinas hidrelétricas (transformam água em energia), as bandeiras representam a situação da água (e, consequentemente, energia) do país. Anteriormente, o nível mais alto era a bandeira vermelha patamar 2, mas a nova bandeira, anunciada em 31 de agosto, vai passar a ser a mais alta. A novidade foi chamada de bandeira de escassez hídrica. 

A quantidade de água disponível interfere na produção de eletricidade. Portanto, em épocas em que chove bastante e há muita água, as condições de fornecimento de eletricidade são boas e o preço não muda muito. Mas, quanto mais grave é a falta de água, mais os preços sobem. Isso porque, conforme o recurso fica mais escasso, os custos de produção da eletricidade aumentam. 

Confira, abaixo, quais são as bandeiras da energia elétrica:

  • Bandeira verde: condições favoráveis para geração de energia. Não há cobrança de tarifa adicional;
  • Bandeira amarela: condições menos favoráveis. A tarifa tem aumento de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh, unidade de energia) consumido;
  • Bandeira vermelha patamar 1: custo mais alto para gerar energia. O acréscimo é de R$ 0,04169 para cada kWh consumido;
  • Bandeira vermelha patamar 2: custo ainda maior. Aumento de R$ 0,06243 para cada kWh consumido;
  • Bandeira de escassez hídrica: é a modalidade mais crítica. Para cada kWh consumido, há um aumento de R$ 0,142.
A Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, uma das principais fontes de energia do país. Foto: Paulo Fridman/Corbis via Getty Images

Por que foi criada a nova bandeira?

Em um pronunciamento oficial feito em 31 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, explicou que as chuvas no sul do país foram mais fracas do que o esperado. Por isso, os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste não estão tão abastecidos quanto havia sido previsto. 

De acordo com o pronunciamento, a diferença seria o suficiente para abastecer uma cidade como o Rio de Janeiro por cinco meses. Por conta disso, o ministro pediu que a população comece a poupar eletricidade — por exemplo, desligando a luz quando não tem ninguém em um ambiente e reduzindo o uso de aparelhos que consomem muita energia, como o ar-condicionado.

Possível apagão

O apagão é uma falha no sistema de energia elétrica. Quando ele ocorre, determinada área fica temporariamente sem eletricidade.

Em 2001, o governo federal teve que fazer cortes programados na eletricidade para evitar que a energia acabasse. Já hoje, o Brasil vive a pior crise hídrica em 21 anos, o que dificulta a produção de eletricidade. Por isso, começou a ser discutida a possibilidade de um apagão. 

Entretanto, isso ainda pode ser evitado. Além de ser muito importante economizar energia elétrica, estão sendo estudadas alternativas como trazer energia de outros países. 

Fontes: G1, Folha de S.Paulo e InfoMoney.

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Comentários (3)

  • duda

    2 anos atrás

    Eu achei que isso foi uma das melhores coisas que eu ja li aqui isso pode fazer que as pessouas se animam um pouco para ajudarr o meio ambiente!!

  • Amelie R.M.

    2 anos atrás

    nossa essa noticia está sendo utilizada agora na minha aula

  • Lara

    2 anos atrás

    Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiii.. minha professora pediu uma noticia e essa for perfeitaa

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