Especialista declarou ter se impressionado com a destruição
No começo de novembro, Jane Goodall, uma das primatologistas mais respeitadas do mundo, visitou a floresta amazônica pela primeira vez e se disse chocada com a destruição na região. A pesquisadora inglesa, de 89 anos, dedicou a vida à preservação do meio ambiente e se destacou principalmente em estudos sobre chimpanzés. Ela foi pioneira, na década de 1960, em mostrar que esses animais agiam de maneira parecida à dos seres humanos.
No Brasil, a cacica Juma Xipaia recebeu Jane, que passou cinco dias na aldeia Karimã. Durante sua estadia, a pesquisadora sobrevoou o vale do rio Tapajós, região que sofre as consequências do garimpo ilegal, que destrói os rios e a vegetação local.
Após o voo, Jane enalteceu o trabalho dos profissionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que trabalham pela preservação da Amazônia: “Eu vi a devastação que os fiscais do Ibama têm de enfrentar. Extremamente horrível. E como são corajosos os que vão lá e inutilizam essas máquinas de destruição”, disse Jane em referência ao trabalho de fiscais que eliminam bens e maquinários utilizados por garimpeiros ilegais para que não voltem a cometer crimes.
Na visita ao Brasil, Jane também se encontrou com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em Brasília, e deu uma palestra em São Paulo sobre a importância da conservação ambiental. Além dos trabalhos de conscientização, a pesquisadora fundou o Instituto Jane Goodall, que promove pesquisas e espaços seguros e preservados para chimpanzés.
FONTES: FANTÁSTICO (TV GLOBO), INSTITUTO JANE GOODALL, FOLHA DE S. PAULO E BBC BRASIL.
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 216 do jornal Joca.
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