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No dia 27 de abril, as fronteiras do Peru entraram em estado de emergência por 60 dias. Tropas do exército também foram enviadas à região. De acordo com a presidente Dina Boluarte, a medida serve para conter o alto número de pessoas que estão entrando no país ilegalmente. 

Durante o estado de emergência, o governo pode suspender algumas das próprias funções, alocar recursos e colocar em prática planos que resolvam um problema específico. Segundo o governo peruano, será necessário manter um controle mais rígido nas regiões de Tumbes, Piura, Cajamarca, Amazonas, Loreto, Madre de Dios e Tacna.

O problema de imigração ilegal (ou seja, indivíduos entrando no país sem passar pela aprovação das entidades responsáveis) começou depois que o Chile, país vizinho, implantou políticas mais severas contra a prática. Isso fez com que milhares de imigrantes ilegais do Chile precisassem fugir para o Peru. 

“Todos os cidadãos devem entrar pelos postos de imigração. As Forças Armadas apoiarão a polícia de acordo com o estado de emergência”, disse Jorge Chávez, ministro da Defesa do Peru, em uma coletiva de imprensa.

Segundo a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a maior parte daqueles que estão ingressando no Peru é composta por haitianos e venezuelanos. Os governos do Peru, Chile, Equador e Venezuela estão negociando a possibilidade de instituir uma ação em conjunto para promover a volta das pessoas a seu país de origem. 

Quem já entrou no país terá o prazo de seis meses para regularizar sua situação antes que seja cobrada uma multa.

Fontes: O Globo e Estadão.

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