Em 2 de novembro, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul dispararam mísseis entre si pela primeira vez. Até o fechamento desta edição, a população de nenhum dos países tinha sido atingida. No entanto, como esses armamentos cruzaram os territórios e caíram em águas próximas às fronteiras marítimas, as duas nações estão se acusando de invasão territorial — o que nunca tinha ocorrido. As Coreias, que formavam um só país até 1948, vivem momentos de tensão (que variam em intensidade) desde que uma guerra entre elas aconteceu de 1950 a 1953.

Agora, a mais recente crise ocorre dois dias após a Coreia do Norte ordenar que a do Sul pare os exercícios militares que está fazendo com os Estados Unidos. Na prática, a operação é uma série de treinamentos dos membros do exército dos dois países em conjunto. Para a Coreia do Norte, essas atividades são provocações e podem resultar em “medidas de resposta mais poderosas”, de acordo com um comunicado do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores à agência de notícias ofi cial do país, KCNA Watch.

A Coreia do Norte foi a primeira a disparar, e um dos mísseis caiu a 60 quilômetros da cidade sul-coreana de Sokcho (local aproximado no mapa). As autoridades pediram que a população se protegesse em bunkers subterrâneos, estruturas feitas para serem resistentes a artefatos como bombas e mísseis. A resposta do país vizinho veio três horas depois, com três mísseis que caíram na costa marítima leste da Coreia do Norte.

Japão recomenda que a população busque abrigo
No dia seguinte aos primeiros disparos, a Coreia do Norte lançou mísseis em direção ao Japão. O governo japonês emitiu um alerta em toda a região norte para que os cidadãos do país buscassem abrigo. Mais tarde, foi divulgado que o armamento caíra no mar e o alerta foi desativado.

Nos últimos meses, o governo norte-coreano já tinha lançado mísseis sobre o Japão para testar seu armamento e mostrar força ao país, que também está fazendo exercícios militares com os EUA. Continue acompanhando notícias sobre as Coreias no portal do Joca.

Fontes: BBC, CNN Brasil, Correio Braziliense, G1, KCNA Watch, Nasdaq e Reuters.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 197 do jornal Joca.

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