Muitas casas ficaram completamente ilhadas em meio à correnteza. Crédito de imagem: reprodução de X

Segundo informações do governo do Rio Grande do Sul (RS), o ciclone extratropical que atingiu o estado no dia 4 de setembro já ocasionou 31 mortes. Além disso, milhares de pessoas ficaram ilhadas, sem poder se locomover com o grande volume de enchentes, que afetaram cerca de 70 municípios do estado. A Defesa Civil informa que são mais de 1,6 mil moradores desabrigados e 3 mil desalojados. Dezoito rodovias do estado estão bloqueadas totalmente ou parcialmente. Ao todo, 52.157 pessoas foram afetadas pelo ciclone.

Muitos moradores perderam todos seus pertences e casas foram completamente devastadas. No dia 6 de setembro, Eduardo Leite, governador do RS, declarou estado de calamidade pública, que configura um reconhecimento do poder público em relação a uma situação fora do normal, como desastres naturais. 

Publicação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na rede social X

O desastre registrou o maior número de mortes após um evento climático em toda a história do Rio Grande do Sul. Muçum foi o município do estado mais atingido pelo ciclone: foram 15 mortes apenas na cidade. O rio Taquari, que banha Muçum, teve seu nível de água elevado a 20,7 metros, segundo a prefeitura local.

Vídeo da situação da enchente em Muçum (RS)

A Rio Grande Energia (RGE), concessionária responsável pelo serviço de distribuição de energia elétrica em vários municípios do RS, declarou que mais de 40 mil pessoas estão sem energia.

Em decorrência das enchentes, muitos dos resgates de moradores estão sendo feitos pelos telhados das residências. Estão sendo aguardadas mais aeronaves de resgate: já são seis trabalhando nas buscas, incluindo dirigíveis da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal. 

Os desfiles do dia 7 de setembro, feriado do Dia da Independência do Brasil, foram cancelados em todo o Rio Grande do Sul.  

Ciclone extratropical 

O fenômeno que atingiu o Rio Grande do Sul aconteceu após a chegada de uma massa de ar frio trazida pelo Oceano Atlântico, gerando uma onda de chuvas e ventos de alta intensidade.

Um ciclone extratropical é formado fora dos trópicos — e não entre eles (entenda na imagem abaixo) — pelo encontro de massas de ar frias e quentes. Ele causa fortes chuvas e ventos e é preocupante quando se forma próximo à região costeira de um país. 

No desenho, os trópicos de Câncer e Capricórnio, além da Linha do Equador. Crédito de imagem: Roman Prysiazhniuk/iStock/Getty Images/reprodução

Fontes: Jornal Nacional, G1, UOL, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Folha de S.Paulo, Valor Econômico, O Globo e O Globo. 

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Comentários (5)

  • Joice Cristiane Goncalves Consolim

    7 meses atrás

    Ellen M. 9 anos, EE Henrique D. Villares, eu fiquei com muita dó do povo que ficou sem casa e espero eles acharem outro lugar para morar.

  • Joice Cristiane Goncalves Consolim

    7 meses atrás

    Luiz Carlos, 9 anos. EE Henrique Dumont Villares. Fiquei com dó das pessoas e elas achem outro abrigo para morar.

  • Joice Cristiane Goncalves Consolim

    7 meses atrás

    João Neto, 9 anos. EE Henrique Dumont Villares. Eu fiquei triste por causa do ciclone e que algumas pessoas perderam suas casas.

  • Joice Cristiane Goncalves Consolim

    7 meses atrás

    Leone, 9 anos. EE Henrique Dumont Villares. Eu fiquei triste pelo que aconteceu e também as pessoas ficaram sem moradia.

  • ecc17 ecc17

    7 meses atrás

    oi

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