Em 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (WFP, na sigla em inglês) e a Organização Não Governamental (ONG) Fome de Tudo anunciaram uma campanha para apoiar a alimentação escolar gratuita em escolas públicas de países da região da América Latina e Caribe.

O objetivo é incentivar e facilitar programas de alimentação escolar em governos de regiões vulneráveis de algumas nações, incluindo o Brasil. De acordo com a iniciativa, esse tipo de ação colabora para garantir que crianças sejam bem alimentadas no dia a dia e permaneçam na escola. 

“Não vamos entrar com o dinheiro nas escolas públicas, vamos usar os recursos [financeiros] para fazer projetos (…) sob uma ótica de conscientização da importância da alimentação escolar. Vamos mostrar como esse dinheiro pode ser mais bem utilizado (…)”, disse Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência Contra a Fome do WFP no Brasil, à revista Exame. 

No Brasil, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante que o governo federal repasse recursos financeiros para que as instituições públicas de ensino básico ofereçam comida aos alunos. De acordo com Balaban, não é assim em nações como El Salvador, Honduras, Guatemala e Colômbia. “Todos esses países têm alimentação escolar, mas não são universais. Todas as crianças de escolas públicas precisam ter direito a uma alimentação de qualidade gratuita (…)”, declarou.

BENEFÍCIOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ALÉM DA COMIDA*

☞ Ajuda a economia ao investir em produtores locais de alimentos para escolas da mesma região.

☞ Crianças bem alimentadas têm menos problemas de saúde

☞ Estudantes sem fome aprendem mais.

*De acordo com o WFP

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 214 do jornal Joca.

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