A onda de protestos e violência às vésperas da eleição do próximo domingo não para de fazer vítimas na Venezuela. Nessa quinta-feira, 27/7, mais protestos de opositores ao governo de Nicolás Maduro começaram em Caracas, capital da Venezuela, e se espalharam por todo o país. Um policial foi morto em Ejido, mesmo local onde um dia antes morreu um homem de 30
A onda de protestos e violência às vésperas da eleição do próximo domingo não para de fazer vítimas na Venezuela.
Nessa quinta-feira, 27/7, mais protestos de opositores ao governo de Nicolás Maduro começaram em Caracas, capital da Venezuela, e se espalharam por todo o país.
Um policial foi morto em Ejido, mesmo local onde um dia antes morreu um homem de 30 anos em outra manifestação.
De acordo com o Ministério Público, o número de mortos já chega a 113 desde o início dos protestos em abril.
A partir desta sexta-feira, 28, o governo venezuelano anunciou que qualquer tipo de manifestação está proibida, e que protestantes poderão ser punidos com 10 anos de prisão.
A Organização das Nações Unidas (ONU) foi contrária à decisão de Maduro, e afirmou que o governo venezuelano deve permitir protestos pacíficos e a liberdade de expressão.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal aliança de oposição ao governo, anunciou que as manifestações continuarão pois é um ultimato para que Maduro suspenda a eleição da Assembleia Constituinte.
A Assembleia Constituinte, que será realizada no próximo domingo, é a última possibilidade para alcançar a paz no país, segundo Maduro.
O governo está em campanha para fazer com que mais de 7,5 milhões de pessoas compareçam às urnas para votar. Isso superaria o número de eleitores que compareceram ao plebiscito da oposição, no último dia 17, pedindo pela anulação da votação.
A oposição, no entanto, afirma que a eleição esconde o propósito do governo de enfraquecer os poderes públicos, e reescrever a Constituição do país para dar mais poder ao presidente.
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