Viver. Essa é uma palavra forte que pode significar várias coisas para várias pessoas, como ter uma vida boa, muito dinheiro ou um emprego, mas eu ainda não sei o que ela significa.

No dia 1º de maio, um sábado frio, depois do almoço, lá estava eu, vidrada na televisão procurando algum filme no Disney Plus. Havia vários filmes que eu nunca vi antes, e não queria ver pois estava “julgando o livro pela capa”. Mas eu não tive opção e peguei um filme chamado Soul. Assim que terminei o filme, refleti um pouco sobre o que ele estava querendo dizer e logo depois passei a assistir a outro filme, mas ele continuou nos meus pensamentos.

Desse dia em diante, eu não parava de pensar na mensagem que o filme estava me transmitindo e não sabia o que devia fazer ou se devia agir. Dormi com um peso na consciência e nada podia me distrair.

No dia seguinte, domingo, tive quase a mesma rotina do dia anterior: acordei, arrumei minha cama, tomei o café da manhã, fiz minhas tarefas, brinquei com meu cachorro, me arrumei, fui almoçar na casa de meus avós e assisti à televisão. Mas quando abri o Disney Plus, parei tudo o que estava fazendo e lembrei o que eu havia assistido no sábado. Divaguei por um tempo e acabei assistindo a Star Wars.

Depois de quase três horas sentada no sofá, meus pais me buscaram para irmos nos divertir e nos exercitar no final da tarde. Demorou 20 minutos para chegar à Jambeiro (SP), uma cidade ao lado de São José dos Campos, no condomínio em que compramos um terreno para construir uma casa, mas ainda não construímos.

Em todos os fins de semana, vamos até lá para meus pais caminharem nas lindas trilhas ao pôr do sol do condomínio e para eu andar de skate e patins no estacionamento perto da área de lazer.

Enquanto meus pais subiam o morro para ver a paisagem, eu estava, ao som de Clairo, Kali Uchis, The Creator e Harry Styles, andando de skate e patins. Depois de uma hora de divertimento, nós nos encontramos de volta no carro para ir para casa, já que estava escurecendo.

A noite estava linda, sem iluminação da cidade, podíamos ver a estrelas e todas as constelações como o Cruzeiro do Sul e uma parte de Órion. As únicas luzes que podíamos ver eram das pequenas vilas de Jambeiro, os faróis dos carros da estrada e pequenos vaga-lumes que ficavam na mata ao lado da estrada. Havia tantos vagalumes, que pareciam estrelas que haviam caído do céu e ficado presas nos galhos das árvores. A volta para casa foi muito mais bonita do que a ida para o condomínio. Foi quando eu comecei a entender a mensagem do filme.

Eu estava adorando apreciar as estrelas e a natureza em volta da estrada, e isso me fez entender que o que nos faz feliz, nos dá vontade de viver, é apreciar cada momento da vida, apreciar cada detalhe que a vida nos dá. No filme Soul, 22, uma alma nova, entende como é viver na Terra, como é apreciar cada pequena coisa que a nossa vida pode nos proporcionar. Cada detalhe conta.

Hoje, na aula de português, lemos um poema chamado “O tempo é um fio”, que me fez entender realmente a mensagem do filme. Assim como as pequenas coisas da vida, devemos apreciar cada segundo do nosso tempo, porque o tempo, a vida, é um fio que tecemos e criamos boas lembranças dela.

Para mim, viver significa apreciar o nosso tempo de vida, apreciar cada detalhe das pequenas coisas dela e ter lembranças com esses bons tempos. Isso é o que eu penso, e você?

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