Ele se enrola todo e fica parecendo uma bola quando sente medo e é ameaçado. Dócil e sem outro meio de se proteger, é o animal mais traficado do mundo e corre o risco de sumir da natureza. O pangolim, animal de porte pequeno que já foi muito comum na Ásia, está ameaçado de extinção e ainda é considerado uma
Ele se enrola todo e fica parecendo uma bola quando sente medo e é ameaçado. Dócil e sem outro meio de se proteger, é o animal mais traficado do mundo e corre o risco de sumir da natureza.
O pangolim, animal de porte pequeno que já foi muito comum na Ásia, está ameaçado de extinção e ainda é considerado uma iguaria no Vietnã e na China.
O animal é solitário, tem uma língua maior do que o corpo e é o único mamífero do mundo que tem escamas. Ele pesa de 2 kg a 35 kg e mede de 30 cm a 80 cm. A espécie gigante chega a 1,5 metro de comprimento.
O pangolim come cerca de 7 milhões de formigas e cupins por ano. Como não tem nenhum dente, ele armazena pedras no estômago para moer a comida.
O bichinho não é tão conhecido no mundo porque é frágil e não sobrevive em cativeiro por muito tempo. Somente seis zoológicos no mundo têm um animal dessa espécie.
Acredita-se que mais de 1 milhão de pangolins tenham sido retirados da natureza na última década.
Todos os anos, eles são enviados para a China e o Vietnã, países em que a carne do animal é considerada nobre e as escamas são usadas como remédio.
Produtos de escama de pangolim são vendidos para curar tudo: de câncer a espinhas. Nos restaurantes chineses, o quilo do pangolim custa cerca de R$ 687. O prato mais pedido é carne refogada e língua cortada numa sopa.
Especialistas da Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) querem tirar o pangolim da mesa e das listas de extinção.
A extinção do mamífero acabaria com 80 milhões de anos de evolução.
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