Na coluna do TINO Econômico, veja dados recentes sobre o desemprego no Brasil
O desemprego no Brasil, que aumentou bastante no ápice da pandemia, vem apresentando sinais de melhora. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas desocupadas caiu no mês de julho, chegando a 9,9 milhões. É o menor número desde janeiro de 2016.
Preocupa, no entanto, a quantidade de empregados sem carteira assinada, no chamado trabalho informal, que bateu recorde, chegando a 13,1 milhões de pessoas. Uma pessoa que trabalha sem carteira assinada não tem seus direitos garantidos e perde benefícios importantes, como o direito a indenização do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em caso de impossibilidade de trabalhar (se ficar doente e precisar se afastar do emprego, por exemplo) e seguro-desemprego (valor pago pelo governo, em parcelas, a quem perde o emprego).
Mas por que acompanhar o nível de emprego é tão importante para a economia? O emprego é o motor que ajuda um país a crescer. Quando há emprego, as famílias têm mais dinheiro e adquirem mais produtos e serviços. Isso estimula as empresas a investir mais para aumentar sua produção, o que leva à criação de mais emprego. Ou seja, forma-se um círculo virtuoso que faz o país crescer.
Para manter essa taxa de crescimento, o Brasil precisa qualificar sua mão de obra, uma vez que há vagas abertas que não são preenchidas porque não há candidatos aptos para a função. É aí que a economia e a educação se cruzam. A qualificação depende de boas escolas, faculdades e cursos profissionalizantes. Sem isso, o crescimento do país será sempre limitado.
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Esta matéria foi originalmente publicada na edição 194 do jornal Joca.
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