A Região Nordeste foi a que registrou mais casos da doença
De acordo com o boletim epidemiológico de 9 de setembro do Ministério da Saúde, o país já teve 64 pacientes que morreram por causa da chikungunya em 2022. O número é 4,9 vezes maior do que o registrado em todo o ano anterior, em que 13 pessoas foram vítimas da doença.
Proporcionalmente, o Nordeste foi a região que mais registrou casos, com uma média de 243,7 a cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão as regiões Centro-Oeste (com 34,2 casos a cada 100 mil habitantes) e Norte (que teve 25,3 casos por 100 mil habitantes).
Além disso, o boletim epidemiológico (documento que registra a situação de algumas doenças no Brasil) aponta que os municípios que mais registraram casos também ficam no Nordeste. São eles: Fortaleza (CE), com 18.375; Maceió (AL), com 4.331; Brejo Santo (CE), com 3.625; Crato (CE), com 3.389; Salgueiro (PE), com 3.006; Juazeiro do Norte (CE), com 2.885; e Petrolina (PE), com 2.741 ocorrências.
Programa prevê surtos da doença até três meses antes
Usando Inteligência Artificial (IA), um algoritmo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) foi criado para detectar surtos de dengue, zika e chikungunya até três meses antes que aconteçam.
Para elaborar a ferramenta, a equipe usou dados sobre número de casos, temperatura e chuvas, por exemplo, de cerca de 60 bairros do município do Rio de Janeiro, entre 2015 e 2020. Mas, apesar de o programa ter sido elaborado com base na capital carioca, a ideia é de que agora ele seja implantado em outras cidades do Brasil, para que ações que busquem evitar essas doenças sejam iniciadas.
Fontes: Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 9 de setembro de 2022, Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 14 de dezembro de 2021, O Globo e O Globo.
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