A Noruega se tornará em 2017 o primeiro país do mundo não ter mais transmissões de rádio (FM). O país vai entrar de vez na era digital, o que gerou vários descontentamentos entre os cidadãos do país. O fim do FM começará semana que vem, na Norlandia e continuará, nos meses seguintes, nas 18 províncias
A Noruega se tornará em 2017 o primeiro país do mundo não ter mais transmissões de rádio (FM). O país vai entrar de vez na era digital, o que gerou vários descontentamentos entre os cidadãos do país.
O fim do FM começará semana que vem, na Norlandia e continuará, nos meses seguintes, nas 18 províncias do país até chegar em Tromse e Finmark, no dia 13 de dezembro.
O projeto de desligar as rádios FM começou no governo anterior e foi aprovado em 2011 pelo parlamento e teve apoio de todos os partidos políticos, menos do Partido do Progresso.
Porém, uma das exigências para o desligamento as rádios FM é que a cobertura digital da rádio pública “NRK” fosse igual à atual. Além disso, também é necessário que o rádio digital chegue a pelo menos 90% da população e, para que isso aconteça, o país vai investir em soluções para que os carros tenham sinais digitais.
A maioria dos carros não têm rádios digitais e será necessário comprar um adaptador para poder receber o novo sinal.
A medida nunca teve apoio da população nem da Associação de Rádios Locais (NLR). Uma pesquisa feita pelo jornal “Dagbladet”, constatou que dois a cada três noruegueses são contra e que apenas 17% apoiam a mudança para o sinal digital de rádio.
A NLR diz que isso só beneficiará as maiores rádios que já existem e que as pequenas emissoras não podem pagar o custo da mudança. Por isso, a NLR pediu que os dois formatos existam no país.
O governo, então, permitiu que cerca de 200 rádios locais permaneçam na FM até 2022.
O governo justifica que a mudança é boa, pois o custo de manutenção da rede FM é alto para as grandes rádios por causa das condições topográficas do país e que a haverá melhora da qualidade da transmissão.
Grandes emissoras como “NRK”, “P4” e “SBS” poderão economizar mais de R$ 74 milhões por ano com a mudança de formato.
Suécia e Dinamarca também estão analisando uma data para encerrar as transmissões pela tecnologia antiga.
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