A mostra “Quando Nem Tudo Era Gelo” traz descobertas de pesquisadores brasileiros na Antártica.
O Museu Nacional inaugura, a partir do dia 17 de janeiro, a sua primeira exposição desde o incêndio que destruiu a sede histórica do Rio de Janeiro em setembro do ano passado
A mostra fica em cartaz pelos próximos quatro meses no Museu da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, edifício que foi a primeira sede do Museu Nacional no século XIX. O objetivo é que a exposição passe por outras instituições brasileiras ao longo do ano.
Com o título “Quando Nem Tudo Era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico”, a edição inclui 160 peças do projeto Paleoantar, que leva pesquisadores à Antártica para coletar e estudar rochas e fósseis.
A exposição é dividida em três partes: a Antártica no passado, com florestas tropicais e clima bem menos extremo do que o atual; o continente hoje; e como funciona o trabalho dos pesquisadores por lá.
Há réplicas de um mosassauro e de um plesiossauro, além de um fragmento de osso de pterossauro – réptil voador -, o segundo já encontrado em toda a Antártica e considerada a mais importante descoberta da equipe de pesquisadores do Museu Nacional no distante continente. Há também fósseis de animais como baleias, répteis e lagostas, sem contar exemplares da flora, como pinha e samambaias.
Estão expostas, ainda, oito peças resgatadas dos escombros do prédio. Entre elas, está um fragmento de rocha vulcânica e um tronco fossilizado de 70 milhões de anos que ficou parecido com um metal por estar guardado em um armário deste material que derreteu no incêndio.
A exposição estava sendo planejada antes do incêndio que destruiu 90% do acervo quatro meses atrás e era prevista para acontecer em outubro do ano passado. Na mostra, 99% do que está exposto não fazia parte da proposta original.
As obras selecionadas para a mostra estavam em um prédio anexo que não foi afetado pelas chamas ou que haviam sido emprestadas para outras instituições.
Em coletiva de imprensa, a curadora Juliana Sayão, paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirmou que, mesmo assim, a qualidade da mostra se manteve, já que foram encontradas peças compatíveis com aquelas previstas no começo.
Recuperação
Até agora não se sabe exatamente quantas obras saíram a salvo do Museu Nacional. A administração da instituição divulgou ter encontrado o crânio e alguns fragmentos do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo da América do Sul. Também foi recuperado o meteorito Angra dos Reis.
Fontes: Agência Brasil, Folha de S. Paulo e O Globo.
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Pinguim❗️❗️❗️
QUE LEGAL !!!!! GOSTEI DESSA NOTICIA!!!!!!
que legal !!!! gostei dessa noticia !!!!
....mais que a importância dessa bela exposição com o resgate de peças que sobreviveram ao incêndio em um percurso visitando outros espaços é a necessidade de manutenção nos prédios públicos evitando acidentes.
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