Fóssil de osso de pterossauro encontrado e tronco de pesquisas na Antártica na exposição Quando Nem Tudo era Gelo
Representação de mosassauro, lagarto marinho do período Cretáceo, e de tubarão na exposição “Quando Nem Tudo era Gelo”. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Museu Nacional inaugura, a partir do dia 17 de janeiro, a sua primeira exposição desde o incêndio que destruiu a sede histórica do Rio de Janeiro em setembro do ano passado

A mostra fica em cartaz pelos próximos quatro meses no Museu da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, edifício que foi a primeira sede do Museu Nacional no século XIX. O objetivo é que a exposição passe por outras instituições brasileiras ao longo do ano.

Com o título “Quando Nem Tudo Era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico”, a edição inclui 160 peças do projeto Paleoantar, que leva pesquisadores à Antártica para coletar e estudar rochas e fósseis.

A exposição é dividida em três partes: a Antártica no passado, com florestas tropicais e clima bem menos extremo do que o atual; o continente hoje; e como funciona o trabalho dos pesquisadores por lá.

Representação do ambiente de pesquisas na Antártica na exposição Quando Nem Tudo era Gelo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Há réplicas de um mosassauro e de um plesiossauro, além de um fragmento de osso de pterossauro – réptil voador -, o segundo já encontrado em toda a Antártica e considerada a mais importante descoberta da equipe de pesquisadores do Museu Nacional no distante continente. Há também fósseis de animais como baleias, répteis e lagostas, sem contar exemplares da flora, como pinha e samambaias.

Estão expostas, ainda, oito peças resgatadas dos escombros do prédio. Entre elas, está um fragmento de rocha vulcânica e um tronco fossilizado de 70 milhões de anos que ficou parecido com um metal por estar guardado em um armário deste material que derreteu no incêndio.

Fóssil de osso de pterossauro encontrado e tronco de pesquisas na Antártica. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A exposição estava sendo planejada antes do incêndio que destruiu 90% do acervo quatro meses atrás e era prevista para acontecer em outubro do ano passado. Na mostra, 99% do que está exposto não fazia parte da proposta original.

As obras selecionadas para a mostra estavam em um prédio anexo que não foi afetado pelas chamas ou que haviam sido emprestadas para outras instituições.

Em coletiva de imprensa, a curadora Juliana Sayão, paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirmou que, mesmo assim, a qualidade da mostra se manteve, já que foram encontradas peças compatíveis com aquelas previstas no começo.

Recuperação

Até agora não se sabe exatamente quantas obras saíram a salvo do Museu Nacional. A administração da instituição divulgou ter encontrado o crânio e alguns fragmentos do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais antigo da América do Sul. Também foi recuperado o meteorito Angra dos Reis.

Fontes: Agência Brasil, Folha de S. Paulo e O Globo.

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Comentários (4)

  • Aluno_Sigma Águas Claras

    5 anos atrás

    Pinguim❗️❗️❗️

  • maria do socorro vieira carneiro

    5 anos atrás

    QUE LEGAL !!!!! GOSTEI DESSA NOTICIA!!!!!!

  • maria do socorro vieira carneiro

    5 anos atrás

    que legal !!!! gostei dessa noticia !!!!

  • telma aparecida santana liberti

    5 anos atrás

    ....mais que a importância dessa bela exposição com o resgate de peças que sobreviveram ao incêndio em um percurso visitando outros espaços é a necessidade de manutenção nos prédios públicos evitando acidentes.

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