Com a morte da feira francesa Lucile Randon, aos 118 anos, no dia 17 de janeiro, uma nova mulher passou a ocupar o posto de pessoa mais velha do mundo. É María Branyas, de 115 anos.

A marca ainda não foi oficializada pelo Guinness World Records Book (o livro dos recordes), mas é considerada pelo Gerontology Research Group, entidade norte-americana que atua para que idosos tenham uma vida saudável e mantém um ranking de pessoas que passaram dos 110 anos de idade (os supercentenários).

Nascida no México, em 4 de março de 1907, María se mudou para os Estados Unidos ainda criança e, depois, foi viver na Espanha, para onde se mudou com o pai, um jornalista espanhol, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Ela tem três filhos (um falecido), 11 netos e 13 bisnetos.

Quem foi Lucile Randon?

Nascida em 11 de fevereiro de 1904, ela assumiu o nome de Irmã André ao ser ordenada freira, em 1944. Sempre que perguntavam a ela o segredo para viver tanto, Lucile respondia: “Só o bom Deus sabe”.

Por 28 anos, Lucile trabalhou em um hospital cuidando de crianças e idosos. A freira só deixou totalmente de executar essas atividades aos 108 anos.

Irmã André faleceu enquanto dormia, em uma casa de repouso na cidade francesa de Toulon. Ela tinha entrado para o Guinness em abril de 2022, depois da morte de Kane Tanaka, japonesa que viveu até os 119 anos. Já o registro de pessoa que viveu por mais tempo é o da francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos, em 1997.

Fontes: BBC, Daily Mail, Folha de S.Paulo, Forbes, G1, Gerontology Research Group, Guinness World Records e Washington Post.

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