O ministro da Saúde Ricardo Barros anunciou nessa quarta-feira, 6 de setembro, o fim do surto de febre amarela no Brasil. De acordo com o Ministério, não há registros de novos casos desde junho.

Ministro Ricardo Barros | Agência Brasil

Entre dezembro de 2016 e agosto de 2017, 777 casos foram registrados, com 261 mortes. De acordo com o ministro, 2.270 casos foram descartados e 213 ainda estão sob análise.

Apesar do fim do surto, o pior no país desde que registros da doença começaram a ser contabilizadas, o ministro anunciou que o Ministério vai incluir a vacina de febre amarela no calendário nacional de vacinação para crianças até nove meses. A medida entre em vigor a partir de janeiro de 2018.

Para controlar o surto, o ministério investiu R$ 66,7 milhões e distribuiu 36,7 milhões de doses extras ao longo do ano.

Influenza

O Ministério da Saúde também divulgou os números dos casos de gripe no Brasil. De acordo com o ministro Ricardo Barros, houve queda de 81% nos casos, e em 2017 foram registrados 2.070 casos e 361 mortes até 28 de agosto. O vírus com maior circulação é o H3N2.

O que é febre amarela?

A febre amarela é transmitida por um mosquito contaminado. É mais comum em áreas silvestres e rurais, embora também possa estar presente em áreas urbanas.

O principal transmissor do vírus em áreas silvestres é o mosquito do gênero Haemagogus. Já na área urbana, o principal transmissor é o mosquito do gênero Aedes.

Não existe tratamento específico para a doença, os sintomas como febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos são controlados com medicação. Os casos graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais.

 

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