metaverso 181
Para acessar o metaverso, usaremos óculos de realidade virtual que nos darão a sensação de integrar o ambiente virtual / #pracegover: dois jovens vestem óculos de realidade virtual com prédios ao fundo da imagem. Sobre os dois, uma luz azul. Crédito de imagem: GETTY IMAGES/IMAGE SOURCE

No dia 18 de janeiro, a empresa de tecnologia Microsoft comprou o estúdio de games Activision Blizzard pelo valor estimado de 70 bilhões de dólares (cerca de 380 bilhões de reais). Segundo a companhia, o investimento foi necessário para o desenvolvimento do metaverso — há cerca de três meses, em 28 de outubro, a empresa Facebook passou a se chamar Meta, deixando claro um novo foco na realidade virtual.

Essa movimentação chamou a atenção de investidores, que passaram a comprar terrenos no metaverso com a expectativa de vender por um valor mais alto no futuro. Alguns espaços foram comprados por até 13 milhões de reais.

Mas, afinal, o que é o metaverso?
A ideia por trás da tecnologia é substituir a internet que conhecemos hoje, baseada em textos e vídeos, por uma versão tridimensional. Para acessá-la, usaremos óculos de realidade virtual que vão nos dar a sensação de fazer parte daquele universo. Cada usuário terá a própria casa dentro do metaverso.

Em espaços coletivos com outros usuários será possível participar de atividades culturais, jogos e até trabalhar. A empresa Meta já desenvolveu uma sala de reunião virtual com recursos especiais, como a possibilidade de apresentar gráficos e planilhas.

O termo metaverso foi criado pelo escritor Neal Stephenson, no livro de ficção científica Snow Crash, publicado em 1992, muito antes de a tecnologia ser criada. Na história, o protagonista Hiro é um entregador de pizza no mundo real e um príncipe samurai no digital.

O metaverso já existe em versões com limitações e ainda não tão populares quanto devem se tornar nos próximos anos.

Especulação imobiliária virtual
O preço dos imóveis e terrenos do mundo real é definido, em parte, pela especulação imobiliária. Ela acontece quando alguém compra um local não para morar ali, e sim porque acredita que poderá vendê-lo por um preço mais alto e ganhar dinheiro nesse processo. Isso ocorre quando, por exemplo, um comprador acredita que determinado bairro vai se desenvolver e ficar mais atrativo.

Algo parecido está acontecendo no metaverso. Mesmo sendo um mundo digital, os espaços ali são limitados, por isso muitos estão pagando alto na compra dos terrenos com a ideia de lucrar no futuro. A expectativa dos compradores faz com que os vendedores cobrem valores ainda mais altos.

Fontes: Exame, G1, NBC, The New York Times, TechTudo e TecMundo.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 181 do jornal Joca.

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