Crédito de imagem: Ezra Acayan/Getty Images

Em 7 de janeiro, a Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, anunciou um conjunto de mudanças no sistema de moderação de conteúdo. Entre elas está o fim do programa da empresa de checagem de fatos. 

Em vídeo publicado no Instagram, o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, disse que a Meta adotará o “Notas da comunidade”, similar ao que já é utilizado na plataforma X, de Elon Musk. O recurso permite que os próprios usuários incluam correções ou observações nas postagens que possam conter informações falsas ou enganosas.

A lista de mudanças anunciadas também inclui: 

  • O fim de parcerias com empresas de verificação de fatos e da equipe interna dedicada a essa função;
  • Os filtros de verificação passarão a focar em combater violações legais e de alta gravidade e não mais qualquer tipo de violação das políticas das plataformas;
  • Os casos de menor gravidade vão depender de que denúncias sejam feitas pelos usuários antes que a empresa tome qualquer ação;  
  • Instagram e Facebook voltarão a recomendar mais conteúdos de política;
  • As equipes de “confiança e segurança” e “moderação de conteúdo” serão transferidas para fora da Califórnia, e a revisão de conteúdo irá para o Texas. 

Zuckerberg justificou a decisão dizendo que o programa de verificação, criado em 2016, tinha como objetivo promover a inclusão, mas, segundo ele, tem sido cada vez mais usado para silenciar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes. “É hora de voltar às nossas raízes em defesa da livre expressão”, afirmou o chefe da Meta. 

As alterações começaram a valer nos Estados Unidos no dia 7 de janeiro e, de acordo com texto assinado pelo vice-presidente de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan, serão expandidas para outros países.

Até o momento, não há previsão de quando as mudanças serão implantadas no Brasil. Em entrevista à Folha de S.Paulo, a agência brasileira Lupa, uma das primeiras a fazer parceria com a Meta, afirmou não ter recebido nenhuma informação sobre o fim do programa no país e que continuará a cumprir o contrato firmado com a empresa.

Fontes: G1 e Folha de S.Paulo.

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