Leitores-Noticias-Coronavirus

Inspirados pela leitura de reportagens do Joca sobre o novo coronavírus, os leitores Luisa S. de C., 10 anos, e Victor F. M., 9 anos, ambos de São Paulo (SP), fizeram textos abordando o tema. Confira trechos das notícias e se inspire para também escrever sobre o assunto – envie seu texto para a gente: joca@magiadeler.com.br.


Como os professores lidam com as aulas virtuais
Os professores têm mais dificuldades que os alunos para criar as aulas virtuais

Por Luisa S. de C., 10 anos

No dia 18 de março de 2020, por causa da pandemia da covid-19, as escolas começaram a fechar e os professores tiveram que dar as aulas da própria casa. Como você acha que os professores lidam com isso? De acordo com o professor de direito da Universidade de São Paulo, Vinicius Marques de Carvalho, o trabalho que os professores têm para montar uma aula virtual é mais difícil que presencialmente. No caso dele, o diretor explica qual aplicativo eles vão usar e como usar, cria o link e manda para os alunos.

É importante que a escola ou universidade lembre de comprar os recursos tecnológicos pagos porque não é justo que os professores paguem. Os problemas que as aulas virtuais trazem têm a ver com a dificuldade de saber se os alunos estão prestando atenção e dar uma aula mais participativa. Os professores que já tinham um plano de ensino têm que adaptar as aulas para poder fazê-las virtualmente.

Virtualmente nem sempre dá para saber se os alunos têm o mesmo aproveitamento da aula ou não. “Uma das formas de ver a evolução dos alunos é ver se eles fazem perguntas ou comentários, o que diminui um pouco nas aulas virtuais, então damos mais atividades. Também depende da internet, então eu gravo as aulas e mando para eles”, diz o professor.

Muitos alunos acham mais difícil as aulas virtuais, mas não podemos esquecer de pensar nos professores e que eles têm mais trabalho do que antes para preparar as aulas.


O impacto do novo coronavírus na economia global e brasileira
O que está acontecendo na economia e na bolsa de valores

Por Victor F. M., 9 anos

O coronavírus é, atualmente, uma pandemia que está afetando muitos e muitos aspectos na economia. As bolsas de diversos países estão caindo, por exemplo. No dia 12 de março, um dia depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado a covid-19 uma pandemia, na Ásia, elas caíram de 2% a 7%. Nos Estados Unidos, 10%, na Europa, 12% e, no Brasil, 14%. Essas mudanças foram tão grandes que a bolsa brasileira, B3, acabou fechando quatro vezes na mesma semana para tentar conter essas perdas, segundo uma matéria do jornal Joca 145.

Ainda na segunda-feira seguinte (16), a nossa bolsa voltou a operar em queda e teve um novo fechamento. Isso tudo aconteceu, principalmente, por causa de anúncios sobre o novo coronavírus: o do decreto de pandemia pela OMS e o de que os EUA não receberiam voos da Europa por pelo menos 30 dias. Os EUA e outros países tentaram melhorar a situação cortando taxas de juros, mas não deu certo.

Não só tudo isso, como, por causa do fechamento das fronteiras da China, muitos produtos importantes pararam de ser produzidos. Por exemplo, na indústria automobilística aqui do Brasil, as peças que vinham da China acabaram não chegando e, consequentemente, a produção de carros parou. 

Também a China era uma grande compradora e vendedora de inúmeros produtos, e aqui no Brasil a China comprava muito os alimentos em geral e o minério de ferro. Como o país teve que parar e se isolar de todos, parou de comprar e produzir. Assim, começaram a faltar todos esses bens, tanto o que eles estavam comprando, quanto o que eles estavam vendendo, então, um dos impactos foi que o coronavírus começou freando a segunda maior economia do mundo, que é a China, e isso começou a impactar outras economias conforme o vírus ia se espalhando.

Segundo Aquiles Mosca, investidor do banco BNP Paribas e presidente do Comitê de Educação de Investidores, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), “o Brasil é uma economia de serviços. Serviços são, por exemplo, o dos banco, o dos restaurantes, e eles precisam que as pessoas se encontrem. Quando você vai ao banco, tem lá um gerente, quando você vai ao restaurante, tem o garçom, o chef. E todo este setor responde pela maior parte da economia brasileira, hoje dois terços da economia brasileira é de serviços, e agora ele parou, as pessoas não estão podendo se encontrar. Então, além de ser impactada pela indústria, aqui a economia depende muito dos serviços, e este setor parou porque as pessoas não estão podendo se encontrar.”

Fontes: entrevista com Aquiles Mosca, jornal Joca edição 145 e webinar “Pandemia na era da globalização”, realizado pelo Joca.

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Comentários (3)

  • Matérias do Joca sobre o novo coronavírus - Jornal Joca

    3 anos atrás

    […] Leitores do Joca escrevem notícias sobre a covid-19 […]

  • Samira nauana da Silva sousa

    4 anos atrás

    Legal

  • Javier Hanashiro Ponce

    4 anos atrás

    oi eu quero prartivcipar

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