Em junho a brasileira Gabriela Shapazian, recebeu um email do Secretariado da Commonwealth, em Londres, avisando que seu perfil estaria na segunda edição de um relatório global sobre a juventude em 180 países. Hoje é o lançamento do YDI – Youth Development Index e Gabi é um dos apenas três “jovens realizadores de mudanças” que constam no relatório.
Em junho a brasileira Gabriela Shapazian, recebeu um email do Secretariado da Commonwealth, em Londres, avisando que seu perfil estaria na segunda edição de um relatório global sobre a juventude em 180 países.
Hoje é o lançamento do YDI – Youth Development Index e Gabi é um dos apenas três “jovens realizadores de mudanças” que constam no relatório.
O YDI é uma organização internacional que apoia jovens e os ajuda a desenvolver o seu potencial, criatividade e habilidades para melhorar a sociedade por meio da cooperação internacional.
Gabriela tem 16 anos e está terminando o ensino médio, mas não vai fazer o Enem nem prestar vestibular por agora. Ela vai passar o próximo ano ajudando os refugiados na Europa.
A menina já viajou duas vezes para ser voluntária na Grécia, ajudando os migrantes que fogem da guerra e da fome na Síria, no Afeganistão e de outros lugares. Eles chegam de barco às ilhas gregas, para tentar entrar na Europa.
A primeira vez que Gabi foi ajudar foi em dezembro de 2015. Ela foi com a mãe para Lesbos, a ilha grega que mais recebeu refugiados. Na segunda, foi em junho, sozinha.
Agora ela volta a Lesbos, em novembro, onde vai ficar 50 dias ajudando nos campos da Grécia.
Depois, deve ir para Calais, na França, que é atualmente o maior campo de refugiados da Europa.
Em 2017 Gabi quer ir para o Líbano, país vizinho à Síria, que recebe muita gente fugindo da guerra.
Em Lesbos, ela fazia de tudo, recebia os barcos que chegavam, preparavam chá, sopa e sanduíches, separavam roupas, brincava com as crianças. Ajudava todo mundo a descer do do barco e à noite ajudava na limpeza e na organização. “Muitos chegavam chorando”, diz Gabi.
Quando voltaram ao Brasil, mãe e filha decidiram que Gabriela voltaria à Grécia nas férias. Para arrecadar dinheiro, elas vendem arranjos de flores em garrafas enfeitadas em eventos, feiras. Foi num desses eventos que a equipe do Jornal Joca a reencontrou, vendendo flores para o projeto batizado de “Flores para os refugiados”.
Os arranjos custam de R$ 15 a R$ 25 e podem ser comprados via Facebook, no link do Projeto Flores para Refugiados.
Gabriela com um garoto refugiado (Foto: Arquivo pessoal/Gabriela Shapazian)
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.