Chris Nikic nadou 3,4 quilômetros, pedalou 180 quilômetros e correu uma maratona
O norte-americano Chris Nikic, de 21 anos, entrou para o livro dos recordes, o Guinness Book, como a primeira pessoa com síndrome de Down a completar o triatlo Ironman, competição em que os participantes têm que nadar, pedalar e correr. No evento deste ano, realizado em 7 de novembro, na Flórida, Estados Unidos, os competidores nadaram 3,4 quilômetros do Golfo do México, pedalaram 180 quilômetros pela cidade de Panama City Beach e correram uma maratona (42 quilômetros).
Pelas regras, os participantes tinham que fazer todo o trajeto em, no máximo, 17 horas. Nikic completou em 16 horas e 46 minutos. “Objetivo definido e alcançado”, escreveu ele no Instagram. “Agora é hora d estabelecer um objetivo ainda maior para 2021. Qualquer que seja a meta, a estratégia será a mesma: tentar ficar 1% melhor a cada dia.”
Nikic começou a participar de competições de triatlo aos 16 anos. Durante dois anos, porém, teve que parar em razão de cirurgias no ouvido. Quando voltou a treinar, mal aguentava correr 100 metros ou nadar por muito tempo na piscina. Mesmo assim, ele insistiu até retomar o desempenho. “Eu fui de quase não conseguir fazer nada a participar de uma competição oficial de triatlo”, contou ele.
As distâncias no Triatlo Ironman
– Nadar 3,4 quilômetros: mais ou menos o espaço ocupado por 60 piscinas olímpicas enfileiradas.
– Pedalar 180 quilômetros: quase o dobro da distância entre as cidades de São Paulo e Campinas.
– Maratona: mais do que o dobro da extensão da Barra da Tijuca, a maior praia da cidade do Rio de Janeiro.
Fontes: BBC, Guinness World Records, Instagram e site oficial de Chris Nikic
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 161 do jornal Joca.
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Chris Nikic mostra para todo mundo que pessoas com síndrome de Down podem realizar grandes feitos. O Triatlo Ironman é uma prova que somente grandes atletas conseguem completar. Às vezes nós temos preconceito com pessoas Down e pensamos que elas são incapazes, Nikic é a prova de que quem pensa assim está muito errado. Adorei essa notícia, escrevam mais histórias de superação como essa, Jonal Joca. Isso nos motiva muito.
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