Stéphanie Habrich, a incrível mulher de origem alemã, atualmente com 50 anos, formada em administração de empresas e graduada em international affairs, que deixou o setor financeiro, área na qual já trabalhava há oito anos, para fundar e administrar o Joca, jornal criado em novembro de 2011, que vem assegurando que o público infantojuvenil tenha acesso aos acontecimentos do Brasil e do mundo.

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Deivyd, um dos premiados na segunda edição do Troféu. Foto: arquivo pessoal

O que é o Joca para você?
O Joca é uma ferramenta para a vida, permite que jovens e crianças possam entender o universo a sua volta. Mais do que um jornal, é um propósito.

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Emily, parceira de Deivyd na entrevista com Stéphanie Habrich. Foto: arquivo pessoal

O que representam esses 10 anos de Joca?
Gratidão. No início, eu mesma escrevia as notícias e, hoje, tenho a ajuda de uma equipe de profissionais. Fico muito contente em saber que, de alguma forma, nós estamos contribuindo para a educação no Brasil. Pretendo contribuir ainda mais, trazendo mudança na educação, dando um novo olhar, este é meu grande propósito.

Qual é a “fórmula mágica” para continuar administrando com excelência todo esse trabalho?
O amor pelo que se faz! Nesse processo, eu fali duas vezes, precisei despedir pessoas, cortar custos, mas eu sempre me levantava no outro dia. A paixão, o conhecimento e a persistência, quando combinados, tornam-se o grande segredo.

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Stéphanie Habrich, fundadora e diretora executiva do Joca. Foto: Dasha Horita

Qual é a importância da atuação de jovens no Joca?
As ações do Joca envolvem os jovens para entender suas dúvidas, trazer pautas de seu interesse, sem deixar de lado o que acontece no Brasil e no mundo. Temos os “correspondentes internacionais”, ou seja, quando ocorre algo no mundo, ligamos para as escolas e conversamos com as crianças que desejam compartilhar seus depoimentos.

Como o Joca impacta na vida de crianças e adolescentes do Brasil? Qual é sua importância nas escolas brasileiras, principalmente de rede pública?
O Joca compartilha informação, e ela tem o poder de mudar o pensamento de um país. Ao criar o costume de ler jornais, a ir atrás de informação, você começa a entender o que se passa e pensa: o que eu posso fazer diante desse problema? Acredito que a mudança que a educação precisa é a conectividade entre escolas públicas e privadas.

Inicialmente, você recebeu apoio de pessoas que a ajudaram a transformar o Joca no que é hoje. Qual foi a importância delas para o Joca chegar aonde está?
Nós não fazemos nada sozinhos! Então, o mérito não é meu, e sim de toda a minha equipe. Todos foram muito importantes. Eram pessoas apaixonadas, que seguiam o propósito de causar impacto na sociedade e na educação. E eu vejo propósito nessa nova geração.

Como vocês se veem daqui a dez anos? Aonde pretendem chegar?
Vejo o Joca como uma referência, que traz oportunidades para todos esses jovens. Vamos estar nas mãos da maioria dos jovens e crianças, porque isso muda a vida de cada um deles.

Você vê o Joca como um projeto internacional?
Total! O Joca traz muitas coisas novas, que não existem em outros lugares. Ele precisa fazer com que todos estejam conectados no mundo.

O que falta para o Joca chegar às periferias e comunidades do Brasil? Você acredita que ele pode diminuir as desigualdades de informação e social presentes no nosso país?
O que falta é tempo. Ainda não existe essa cultura, então, há muita resistência. O Joca permite que os jovens se mantenham informados. E quando você tem a informação, você começa a olhar para o outro.

Para finalizar, se você pudesse mandar uma mensagem de motivação, de esperança, para todos que estão lendo isso, o que você diria, Stéphanie?
Sonhe grande! Sonhe da maior forma que você consegue, porque assim você vai atrás desse sonho, com paixão e vontade. E mesmo que você não chegue àquele sonho, você chegou a um lugar incrível. lsso move mundos. É a paixão que move, a vontade de realizar. Então, sonhe grande e não duvide de você. Você consegue.

Para finalizar, podemos refletir sobre tudo o que o Joca construiu em dez anos e em tudo que ainda vai fazer pela educação dos jovens e crianças não só do Brasil, como do mundo. Sabendo que ele carrega um significado imenso, uma missão, um valor e, aos poucos, vem destruindo as bolhas que há muito tempo foram estabelecidas, com uma revolução nos campos educacionais e informativos do país, formando jovens protagonistas e com excelente repertório.

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