O confinamento causou polêmicas no Estado de Israel por acontecer durante feriados religiosos
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decretou um novo confinamento para o Estado inteiro, que acontece a partir de 18 de setembro e deve durar três semanas.
A decisão foi tomada porque o número de casos de covid-19 vem crescendo na região – em 7 de abril, quando começou o primeiro confinamento, Israel registrou 344 novos casos da doença. Já em 15 de setembro, atingiu a marca de 4.217 novos casos. O país é o primeiro a adotar um segundo lockdown nacional.
Parte da população não concorda com a decisão
A medida causou polêmica. Enquanto alguns israelenses acreditam que a decisão é necessária para diminuir os casos da doença, outros não concordaram, uma vez que o confinamento vai ocorrer durante três feriados importantes para o calendário judaico: o Rosh Hashaná (ano-novo judaico), o Yom Kippur (chamado de “dia do perdão”, em que os judeus vivem um período de muitas rezas) e o Sukkot (feriado em que é costume se reunir com a família e amigos em cabanas construídas ao ar livre).
Assim, por causa do confinamento, os cidadãos de lá não poderão celebrar as festas como de costume, já que não serão permitidas reuniões em espaços fechados com mais de dez pessoas, tampouco em espaços abertos com mais de 20 participantes.
Não confunda: Estado, com “e” maiúsculo, refere-se a nações que possuem setores responsáveis por controlar e administrar um território. O Brasil e a maioria dos países são reconhecidos como Estados.
Correspondente internacional
“Eu já imaginava que teríamos outro lockdown, mas não sabia que seria agora e fui pego de surpresa como muitas outras pessoas. Eu acho que esse lockdown vai ajudar a diminuir um pouco os casos, porque, mesmo as pessoas estando em casa, elas ainda vão sair para ir ao mercado, farmácia e outros lugares e vão poder sair [a uma distância de] até 500 metros de casa. Desse jeito, ainda terão contato. Esse lockdown está sendo muito difícil para todos porque no meio dele haverá Yom Kippur, Rosh Hashaná e Sukkot. Acho vai ser mais difícil do que o outro porque ninguém vai poder ir à sinagoga [local onde os judeus realizam suas rezas] e não vou poder ir à suká [um tipo de cabana construída pelos judeus durante o feriado de Sukkot] com a minha família. Acho que será um ano meio diferente para todos, e, aqui em casa, iremos fazer tudo normal, só não iremos para a sinagoga, somente para a sinagoga virtual.” Rony C., 11 anos, de Nahariya, Israel
Fontes: CNN, BBC, G1, The New York Times e Worldometer.
Não tenho mais sucego por causa da aula online
nossa maior polemica
nossaaaaaaa
Muito triste esta situação em Israel. Vamos reza para acabar com este vírus.
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