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No dia 11 de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de janeiro de 2025. A taxa mede mensalmente a inflação no país. O índice foi de 0,16%, o menor registrado em um mês de janeiro desde 1994.

Inflação é o acréscimo do preço geral de produtos e serviços, que pode ser causado por diversos fatores.

De acordo com o próprio IBGE, a redução se deve principalmente a um desconto nas contas de luz que marcaram consumo menor do que 350 quilowatts-hora (kWh) em pelo menos um mês do ano. Com o desconto, a energia elétrica, um dos itens analisados pelo IPCA, ficou mais barata, reduzindo a inflação geral.

“O cálculo da energia elétrica entra na cesta básica da inflação, ou seja, quando baixamos o valor da energia elétrica, a inflação baixa também, e isso ajuda todo o país”, explicou o diretor-geral brasileiro da Usina Hidrelétrica de Itaipu, Enio Verri, em entrevista à Agência Brasil. Em 2024, mais de 70 milhões de brasileiros receberam o desconto, o que fez com que o item de energia elétrica residencial na categoria de produtos do IPCA ficasse 14,21% mais barato.

Em contrapartida, grupos de alimentos e bebidas apresentaram acréscimo de 0,96%, fator que continua pressionando a inflação para cima.

Em termos de comparação, o IPCA de dezembro de 2024 foi de 0,52%. A queda do número não significa, necessariamente, que a inflação esteja diminuindo e os produtos ficando mais baratos, e sim que os valores não estão subindo de maneira tão acelerada. Ao todo, em 2024, a média do IPCA ficou 4,56% acima da meta estipulada pelo governo brasileiro.

Fontes: Agência Brasil, Folha de S.Paulo e O Globo.

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