Saiba tudo sobre a 33ª edição dos Jogos Olímpicos
A Olimpíada envolverá quantos esportes? Quem são as maiores promessas de medalha do Brasil? Que cuidados estão sendo tomados para evitar a transmissão da covid-19? As respostas para essas e outras perguntas estão neste guia completo da Olimpíada de Tóquio. Confira.
Números olímpicos
– Esta é a 33ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
– Ao todo, 206 delegações farão parte do evento. Todos os continentes estão representados.
– Foram fabricadas 5 mil medalhas para as três primeiras colocações.
– Os atletas competirão em 33 modalidades.
– As disputas serão realizadas em 42 locais do Japão.
– A delegação brasileira é composta por 301 atletas. É o maior número que o país já enviou para uma Olimpíada.
– Os jogos terão o total de 339 eventos de medalha, ou seja, a disputa por medalhas olímpicas acontecerá 339 vezes.
Maiores promessas brasileiras
– Gabriel Medina (surfe): é o único brasileiro bicampeão do Circuito Mundial – foi o vencedor em 2014 e 2018. Além disso, Medina está há seis temporadas entre os três melhores surfistas da elite do esporte.
– Ágatha e Duda (vôlei de praia): a dupla é a atual líder da classificação mundial do vôlei de praia feminino. Na Olimpíada do Rio, em 2016, Ágatha e sua parceira na época, Bárbara Seixas, ficaram com a medalha de prata. Já Duda foi eleita a melhor jogadora do mundo em 2018 e 2019.
– Isaquias Queiroz (canoagem): na Olimpíada de 2016, no Rio, Isaquias ganhou três medalhas (duas de prata e uma de bronze). Em 2019, foi campeão mundial na C1 1.000 m, uma das provas da modalidade.
– Ana Marcela Cunha (maratona aquática): eleita seis vezes a melhor atleta do mundo na modalidade. É tetracampeã mundial nas provas de 25 km – venceu em 2011, 2015, 2017 e 2019.
– Arthur Zanetti (ginástica artística): na Olimpíada de 2012, em Londres, Arthur ganhou medalha de ouro nas argolas e, em 2016, levou a prata no mesmo aparelho. Além disso, foi campeão mundial em 2013.
– Bia Ferreira (boxe): em 2019, conquistou o título mundial na Rússia e a primeira medalha de ouro do boxe feminino brasileiro em Jogos Pan-americanos.
– Pedro Barros (skate): foi campeão mundial em 2018 e vice-campeão mundial em 2016 e 2017.
– Pâmela Rosa (skate): foi campeã mundial em 2019.
– Italo Ferreira (surfe): em 2019, foi o campeão do Championship Toure do ISA Games, um dos maiores torneios da modalidade.
– Martine Grael e Kahena Kunze (vela): a dupla conquistou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio. Além disso, Martine já foi campeã mundial em 2014 e vice-campeã mundial em 2013, 2015, 2017 e 2019; Kathena, por sua vez, foi campeã mundial júnior em 2009.
– Nathalie Moellhausen (esgrima): foi a primeira brasileira a se tornar campeã mundial de esgrima. A conquista veio em 2019.
Protocolos de segurança contra a covid-19
– Os torcedores só poderão entrar em cinco das 43 instalações olímpicas. Isso significa que boa parte das disputas acontecerá sem a presença de público.
– Com o objetivo de evitar aglomerações, nas cinco instalações que receberão torcedores, a ocupação deverá ser de metade da capacidade do local.
– Para evitar deslocamentos que podem causar a disseminação do vírus, apenas moradores do Japão poderão comparecer às disputas olímpicas.
– Os torcedores deverão usar máscara o tempo todo e manter uma distância de 1,5 metro entre si. Essas regras também valem para atletas, embora exceções possam ser feitas durante as disputas. No futebol, por exemplo, os jogadores não precisam usar máscara e manter distanciamento quando estiverem em campo.
– Todos os atletas da Olimpíada farão testes diários de coronavírus. Caso algum resultado dê positivo, o profissional deverá sair do evento e cumprir isolamento.
– Cada modalidade vai definir se dará medalhas para quem testou positivo para o coronavírus quando já tinha o segundo ou terceiro lugar garantidos em uma prova. Exemplo: um tenista chega à final, portanto já tem a confirmação de que receberá medalha de prata ou ouro em breve. Porém, antes da partida decisiva ele testa positivo para o coronavírus. Nessa situação, o que acontecerá a seguir dependerá da decisão dos responsáveis pela disputa de tênis. Eles irão definir se os atletas terão direito à medalha em casos como esse.
Tecnologias que serão usadas
O Japão é um dos países mais tecnológicos do mundo. Para fazer justiça a essa fama, a Olimpíada de Tóquio terá uma série de tecnologias inovadoras, como robôs que interagem com os torcedores e rede móvel de alta velocidade. Saiba mais abaixo.
– Robôs das mascotes olímpicas, Miraitowa e Someity
As máquinas vão dar as boas-vindas a atletas e torcedores que chegarem às instalações olímpicas. Os robôs são capazes de acenar, fazer expressões faciais e cumprimentar pessoas.
– Field Support Robot (FSP)
Ajudará as equipes responsáveis pelas disputas de lançamento de disco e martelo. O robô, que consegue se movimentar sozinho, percorrerá o espaço da prova coletando os itens arremessados pelos atletas. Com isso, espera-se reduzir o tempo necessário para recolher os objetos lançados.
– Rede 5G
Os torcedores que estiverem presentes nas competições de natação, golfe e vela poderão conectar seus aparelhos tecnológicos (celulares, por exemplo) à conexão 5G, que estará disponível no local. Para se ter ideia, essa tecnologia é até 20 vezes mais rápida do que a 4G, rede móvel mais usada atualmente no país. Os organizadores dos Jogos Olímpicos afirmam que, com a 5G, o público das instalações poderá transmitir as disputas de forma extremamente veloz, com vídeos de alta qualidade de imagem.
Novas modalidades
A Olimpíada de Tóquio trará cinco novas modalidades: caratê, escalada esportiva, skate, surfe e beisebol/softbol.
Mascotes
Miraitowa é a mascote dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Em japonês, Miraitowa é a junção da palavra 未来 , que significa futuro, com o termo 永遠, que quer dizer eternidade. A ideia é que o personagem simbolize uma mensagem de esperança no futuro.
Já Someity é a mascote dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Em japonês, seu nome significa “tão poderoso”. A personagem possui sensores táteis de flores de cerejeira (árvore comum no Japão) e grandes habilidades físicas e mentais, o que simboliza a capacidade que os atletas paralímpicos têm de superar obstáculos.
Fontes: Olympics, Globo Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e BBC.
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Que fofos os mascotes!!!
quero um dia participar das olimpiedas
uaaaau, amo skatismo e box
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