Por Fábio D’Elia

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Há pouco mais de um mês, um conflito armado no Oriente Médio vem chamando a atenção das pessoas mundo afora. A guerra entre palestinos da Faixa de Gaza e os israelenses cresce a cada dia e torna visível a imensa dificuldade que existe entre os dois povos de conviver lado a lado. Mesmo que a instabilidade na região seja histórica, o crescente número de mortes civis, a dimensão exagerada da ofensiva israelense e o constante disparo de foguetes por palestinos abala uma real possibilidade de paz.

De um lado desse conflito estão os palestinos que moram numa pequena faixa de terra, do tamanho da Zona Sul de São Paulo, e que estão cercados por um imenso muro. Tudo de que precisam, por ter que vir de fora, é controlado por Israel. Do outro lado há a nação israelense, formada em 1948, que luta para manter a segurança do povo, alvo frequente de ataques palestinos. E é nesse contexto que o sequestro de três jovens israelenses em junho pôs fim a um período de quase dois anos de cessar-fogo. Na tentativa de encontrar os culpados, o Exército israelense invadiu cerca de 2.200 casas na Faixa de Gaza e prendeu centenas de palestinos, até encontrar os sequestradores. No entanto, essa ação deu início aos disparos de foguetes palestinos rumo a Israel. Assim, de forma quase instantânea, um conflito de proporções trágicas se formou.

Hoje, com um saldo de mais de 2 mil foguetes palestinos lançados, uma invasão por terra da Faixa de Gaza por Israel, cerca de mil palestinos e 40 israelenses mortos e milhares de desabrigados, a opinião pública oscila entre condenar a desproporcionalidade do uso de força por Israel e os métodos terroristas usados pelo grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

 

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