Em 2 de setembro, por 14 votos contra 1, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, afastado do cargo por 180 dias por suspeita de corrupção, como desvio de dinheiro em contratos que envolvem a Saúde do estado em meio à pandemia. O afastamento tinha sido determinado, no dia 28 de agosto, por Benedito Gonçalves, ministro do STJ.

A investigação contém a delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, que chegou a ser preso, em julho, após denúncias sobre a compra irregular de respiradores para tratamento de infectados com a covid-19.

Witzel afirmou em uma rede social que respeita a decisão do STJ, mas nega as acusações. O prazo de 180 dias de afastamento pode ser modificado, conforme as investigações avançarem. Cláudio Castro, vice-governador do estado, assumiu como governador em exercício.

GLOSSÁRIO
Delação premiada: quando uma pessoa acusada de ter cometido um crime pode ter benefícios (como a diminuição do tempo na cadeia) caso aceite entregar outros envolvidos no esquema e colaborar com as investigações.

#pracegover: Witzel veste terno preto e camisa branca. Ele está diante de vários microfones durante coletiva de imprensa. Foto: Carlos Magno

Fontes: Agência Brasil, G1, O Globo e UOL.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 156 do jornal Joca.

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