Em 9 de novembro, o Google apresentou um chip quântico de última geração capaz de resolver em apenas cinco minutos um problema que os supercomputadores atuais levariam dez quatrilhões de anos para concluir. Batizado de Willow, o chip marca um avanço significativo na computação quântica.  

Desenvolvido pelo laboratório de computação quântica do Google, o Willow superou o Frontier, considerado o supercomputador mais rápido do mundo até então. De acordo com os resultados, o Frontier levaria 10 septilhões de anos para resolver o mesmo problema que o Willow solucionou em poucos minutos.

Em entrevista ao G1, o professor Alan Woodward, especialista em computação da Universidade de Surrey, na Inglaterra, mostrou-se cauteloso em relação à novidade. Ele destacou que o problema escolhido pelo Google como referência de desempenho foi “feito sob medida para um computador quântico”, o que, segundo ele, não comprova de forma conclusiva um avanço significativo em comparação aos computadores clássicos.

Apesar disso, Woodward afirma que a diminuição de erros é um desenvolvimento “animador para todos que trabalham para construir um computador quântico prático”. 

Sobre o tema, o Google reconheceu que computadores quânticos verdadeiramente úteis só serão viáveis quando a taxa de erro for ainda menor do que a apresentada pelo Willow.

Fontes: G1 e TecMundo.

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