Portugueses reelegem presidente
No dia 24 de janeiro, os portugueses foram às urnas e reelegeram o presidente Marcelo Rebelo de Sousa com 60,7% dos votos. As eleições ocorreram em meio à segunda onda de casos de covid-19 no país e durante rigorosa quarentena. Por isso, a abstenção (ou seja, pessoas que deixaram de votar) foi a mais alta da história: 60,51%. “A melhor homenagem que podemos prestar aos mortos é cuidar dos vivos e com eles recriar Portugal”, disse o presidente reeleito ao comentar os planos para enfrentar a crise.
Fontes: G1 e O Globo.

Primeiro-ministro da Itália renuncia
Giuseppe Conte, primeiro-ministro da Itália, entregou sua renúncia ao presidente do país, Sergio Mattarella, em 26 de janeiro. Ele perdeu o apoio de outros políticos e acreditou que seria impossível seguir com o trabalho dessa forma. Na Itália, o primeiro-ministro tem a função de coordenar algumas atividades em nível nacional e gerenciar funcionários do governo. Giuseppe ocupava o cargo desde 2018.
Fontes: G1 e Veja.

Bairro de Hong Kong é isolado por causa da covid-19
Cerca de 10 mil moradores do bairro Jordan, em Hong Kong, foram obrigados a ficar em casa entre 22 e 25 de janeiro para conter um surto de casos no local. Durante esses dias, o teste da covid-19 foi realizado na vizinhança, e 13 infectados foram identificados. A China parecia controlar bem a crise desde maio, quando mortes pelo vírus pararam de acontecer. Porém, em 13 de janeiro, um novo caso fatal foi registrado em Hebei, província vizinha de Pequim. O governo chinês está tomando providências para evitar que a doença ganhe força novamente — como durante o ano-novo chinês, que será em fevereiro e é um importante feriado nacional.
Fontes: Agência Brasil e Estadão.

#pracegover: profissional de saúde, vestido com roupa especial e equipamento de proteção, auxilia pedestre na rua de Hong Kong. Foto: Anthony Kwan/Getty Images

Reino Unido dá sinais de estar controlando nova onda de covid-19
Matt Hancock, secretário nacional de Saúde do Reino Unido, declarou, em 25 de janeiro, que pela primeira vez foram identificados sinais de que as restrições sociais para controlar o novo coronavírus estão funcionando no país. “O aumento no número de casos está diminuindo. Em algumas partes está caindo, como em Londres e na Escócia”, disse Hancock em entrevista coletiva. O Reino Unido está entre as nações que mais vacinaram a população até agora — saiba mais nas páginas 6 e 7.
Fontes: Estadão e RTP.

Voos do Brasil para o Reino Unido estão proibidos
Em 14 de janeiro, o governo do Reino Unido proibiu a chegada ao país de voos saídos do Brasil, Portugal e outras nações da América do Sul. A ideia é evitar que variantes do novo coronavírus, como a encontrada em Manaus (saiba mais na página 9), cheguem até lá. Também para evitar que novas variantes se instalem no Brasil, nosso governo vetou voos vindos da África do Sul — os do Reino Unido já estavam proibidos desde 25 de dezembro.
Fontes: BBC e R7.

Holanda tem onda de protestos contra toque de recolher
Os dias 24 e 25 de janeiro foram marcados por manifestações violentas no país. Isso porque prefeitos de diversas cidades holandesas instauraram toques de recolher (quando as pessoas são proibidas de circular nas ruas depois de determinado horário) e outras medidas de restrição para conter o alto crescimento de casos de covid-19. Houve confronto entre policiais e manifestantes, além de depredação de carros e prédios. Cerca de 70 pessoas foram presas.
Fontes: G1 e UOL.

Palestina anuncia primeiras eleições em 15 anos
Um decreto do governo palestino, em 15 de janeiro, convocou eleições tanto para o Legislativo (senadores e deputados) como para presidente. A votação será nos dias 22 de maio e 31 de julho. “Acontecerá um processo eleitoral democrático em todas as cidades da pátria”, explica o decreto. Em virtude de conflitos políticos e religiosos, esta é a primeira vez que a população terá o direito de votar para presidente desde 2005, quando Mahmoud Abbas foi eleito com 60% dos votos. No site do Joca, saiba mais sobre a Palestina: bit.ly/historia-palestina.
Fontes: DW e Folha de S.Paulo.

Texto publicado originalmente na edição 163 do Joca.

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