Tremor deixou ao menos 126 mortos e provocou destruição na região
Um terremoto de magnitude 6,8 na Escala Richter atingiu o oeste da China, onde fica o Tibete, e o Nepal, na manhã de 7 de janeiro. Até o momento, foram confirmadas 126 mortes no Tibete, além de dezenas de pessoas desabrigadas.
Glossário:
Escala Richter: desenvolvida pelo físico e sismólogo Charles Richter, é uma ferramenta matemática usada para medir a magnitude de terremotos. Baseia-se na amplitude das ondas sísmicas registradas por sismógrafos, instrumentos que medem e registram os movimentos do solo. Embora não tenha um limite mínimo ou máximo, a escala geralmente classifica os tremores de 1 a 10, sendo 10 o nível atribuído aos mais intensos.
De acordo com a agência oficial Xinhua, 130 pessoas ficaram feridas. Já a emissora estatal chinesa CCTV destacou que o tremor danificou mais de mil residências, além de causar a destruição de veículos e espalhar destroços pelas ruas.
O epicentro do fenômeno (ou seja, onde ele começou) foi em Tingri, condado rural que fica a cerca de 75 quilômetros ao norte do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, e próximo à fronteira com o Nepal. Cerca de 150 tremores secundários foram registrados nas nove horas após o terremoto, e a área do Monte Everest no lado chines foi fechada.
No Nepal, o fenômeno foi sentido com intensidade na capital, Katmandu, provocando pânico e correria pelas ruas da cidade, que abriga cerca de 2 milhões de habitantes.
Terremotos são comuns na região, pois ela está localizada no ponto de encontro das placas tectônicas da Índia e da Eurásia, que se colidem. Segundo a USGS, no último século, ocorreram pelo menos dez terremotos com magnitude superior a 6 na área atingida pelo tremor mais recente.
Mais de 1.500 bombeiros e equipes de resgate foram enviados às áreas afetadas, informou o Ministério da Gestão de Emergências da China. O número de mortos e feridos está sendo atualizado conforme os trabalhos de resgate avançam.
Fontes: G1 e Associated Press.
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