Brasil
14 de dezembro de 2018
Fernando de Noronha proíbe plástico em seu território
O objetivo é reduzir o consumo do material no arquipélago, rico em espécies de animais e plantas.
Fernando de Noronha se tornou o primeiro lugar do Brasil a proibir o uso de plásticos descartáveis. A nova lei, que passará a valer em abril de 2019, proíbe que o material seja vendido e utilizado no arquipélago (conjunto de ilhas).
Entre os itens que não poderão mais ser utilizados estão copos, talheres, pratos e garrafas plásticas, canudos, sacolas e embalagens e recipientes plásticos.
Com a nova medida, todos os estabelecimentos comerciais (restaurantes, hotéis, mercados, entre outros) deverão retirar de circulação os produtos feitos de plásticos. Moradores e turistas também deverão cumprir a nova regra.
De acordo com o decreto (ordem que vem de uma autoridade superior) publicado no Diário Oficial de Pernambuco, pessoas e estabelecimentos que não cumprirem a lei receberão, primeiro, um alerta das autoridades. Caso a pessoa seja flagrada novamente, deverá pagar multa. Já os estabelecimentos comerciais que descumprirem a lei mais de uma vez poderão pagar multa ou até serem proibidos de funcionar, em casos mais graves.
A medida foi criada com o objetivo de ajudar na preservação do meio ambiente. Patrimônio Mundial da UNESCO, Fernando de Noronha é um lugar conhecido por suas belezas naturais e grande variedade de espécies de plantas e animais – estima-se que existam cerca de 400 espécies de plantas e 95 de peixes (incluindo tartarugas e golfinhos).
Para especialistas em ecologia, o descarte inadequado de plástico é, hoje, um dos maiores problemas ambientais do planeta. Além de gerar um grande volume de lixo, o material pode ser ingerido por animais, prejudicando a sobrevivência das espécies. Acredita-se que, se nada mudar, em 2050, haverá mais plásticos do que peixes nos oceanos.
No caso de Fernando de Noronha, muitos criticam a decisão de proibir os plásticos por acreditarem que haveria formas melhores de resolver o problema, como investir em reciclagem. Para essas pessoas, a proibição do material seria uma medida muito radical, que poderia prejudicar as vendas de estabelecimentos comerciais.
Fontes: Diário Oficial de Pernambuco, G1 e Ilha de Noronha.
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Comentários (6)
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bralmeidaluiza
2 anos atrás
Gostei muito recomendo
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laurafonseca
2 anos atrás
gostei da reportagem porque tem muitos golfinho e muitas tartarugas e baleias morrendo por causa disso então eu apoio essa lei
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luisg244
2 anos atrás
gostei
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alyra
2 anos atrás
que bom proibiram o plástico
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alyra
2 anos atrás
ainda bem
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yane klly
3 anos atrás
muito interessante muito interesante
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