A população de antas (Tapirus terrestris) no Brasil diminuiu significativamente, principalmente na Caatinga, bioma que ocupa grande parte do Nordeste brasileiro e possui predomínio do clima semiárido. Segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie não é vista na região há pelo menos 30 anos. Por isso, um grupo de pesquisadores iniciará, a partir de março, uma expedição para procurar indícios que expliquem por que as antas desapareceram do local.

O projeto se chama Em Busca da Anta Perdida – Caatinga 2023 e é liderado pela pesquisadora Patrícia Medici, cientista e coordenadora da Iniciativa Nacional Para a Conservação da Anta Brasileira (Incab). A expedição vai explorar o norte de Minas Gerais, Bahia e Piauí, visitando 16 Unidades de Conservação (UC) e alguns vilarejos baianos, como Queixo d’Anta e Antas. A pesquisa está em fase de arrecadação de dinheiro, para que possa ser realizada já no próximo mês.

“No decorrer dos anos, as antas foram sendo gradualmente exterminadas por causa do desmatamento e da caça ilegal. A missão de Medici e seus companheiros é resgatar a história e saber mais sobre as antas na região em que elas fazem parte da história há milênios.”

diz a descrição no site da iniciativa.

Fontes: Instituto de Pesquisas Ecológicas, Incab e Superinteressante.

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