O sucesso dos brasileiros nos esportes estreantes da Olimpíada de Tóquio, como skate, surfe e caratê, aumentou o interesse de crianças e adolescentes por essas modalidades. Foi o que aconteceu com a mineira Linda T., 11 anos, que começou a fazer aulas de skate no começo de agosto. “No início, fiquei meio em dúvida se fazia ou não, mas ver o skate feminino [na Olimpíada] me deu muito mais força de vontade. Agora eu estou amando!”, diz.

Linda é aluna da Academia do Skate, um projeto de Belo Horizonte que oferece aulas gratuitas da modalidade. De acordo com um dos professores, Rafael Diniz, a iniciativa sempre atraiu a curiosidade dos jovens, mas, depois da Olimpíada, os pais também passaram a se interessar mais pelo skate. “Temos visto pais incentivando os filhos a começar no skate, uma atitude bem diferente do que existia no passado, quando a prática era percebida como algo negativo e marginalizado.”

Já André C., 10 anos, de Campinas (SP), pratica caratê desde os 4 anos. Ele também percebeu que mais pessoas passaram a procurar pelo esporte desde a Tóquio 2020. “Achei importante ver o caratê na Olimpíada para que as pessoas possam conhecer. Todos acham que é só chutar e dar socos, mas o caratê tem muito mais, ele ensina a se conhecer e se controlar”, explica.

Para ele, assistir aos Jogos Olímpicos foi uma oportunidade de conhecer novas modalidades. “Pude ver esportes pelos que me interessei, tanto que pedi para meus pais me inscreverem na natação e agora estou praticando”, conta.

Esta matéria foi originalmente publicada na edição 176 do jornal Joca.

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