Guilherme Domenichelli, biólogo e colunista do portal do Joca

Em 1969, estimava-se que houvesse apenas 150 micos-leões-dourados vivendo livres na natureza. Isso preocupou especialistas e zoológicos, que iniciaram um trabalho intenso para reverter a situação. Eles passaram a cuidar dos micos em cativeiro, deixaram que tivessem filhotes e, só depois, os soltavam em áreas preservadas.

Também foi necessário educar a comunidade que mora perto de áreas onde vivem esses animais e todas as pessoas que não conheciam a espécie e o risco que ela sofria.

O resultado do esforço foi que o número de micos-leões–dourados livres subiu para 3.200 indivíduos e a expectativa é de que a espécie deixe a lista de animais ameaçados de extinção em 2025. Algo a se comemorar com a edição 200 do Joca!

Texto originalmente publicado na edição 200 do jornal Joca.

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