O Joca, que é utilizado em sala de aula por diversos colégios no Brasil, foi inspiração para algumas escolas criarem projetos e desenvolverem seu próprio jornal.

Na escola Beit Yaacov, de São Paulo, os alunos de 5o ano criaram um jornal especial para comemorar os 15 anos da escola.

Já em Santo André (SP) o trabalho anual dos alunos do 3o ano do Colégio Xingu foi criar um jornal inspirado no Joca.

Jornal_Xingu.inddEm Mococa (SP), os alunos da Escola Nova Unigrau, desenvolvem um trabalho com todas as edições que chegam.

O mais recente foi o Brechó Solidário para arrecadar dinheiro para os refugiados.

20151008_170403A Coordenadora Pedagógica Fátima Maziero, disse que a ideia surgiu após lerem no Joca as reportagens sobre o tema.

A idealização do brechó aconteceu devido a uma proposta que consta no livro do segundo semestre do material da rede Pitágoras. O livro inicia sua unidade com o texto “No brechó da vovó” (Ziraldo) e a história, de um modo bem divertido, explica o que é um brechó e sua principal ideia – desapegar e economizar.

Após o trabalho de leitura e interpretação, foi feita a proposta. As crianças ficaram muito empolgadas, queriam a todo custo trazer coisas de casa e marcar uma data.

Começaram a levantar possibilidades, inclusive do que realizar com os lucros e do que fazer com aquelas peças que não fossem vendidas.

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Quando saiu no Joca os artigos sobre os refugiados e como foi um assunto de comoção geral, as crianças comentavam muito.

Assim, eles decidiram que os lucros seriam revertidos para eles por meio de alguma ONG que ajudasse esses grupos e as arrecadações que não fossem vendidas seriam doadas para pessoas carente de nossa cidade.

O brechó foi nomeado “Brechó Solidário”, porque ajudaria pessoas de todas as maneiras.

Muitos brinquedos, jogos, roupas, acessórios e objetos de decoração foram arrecadados.

O bazar foi nas quadras da escola. Os alunos identificaram em uma lista cada objeto trazido e em grupo definimos os preços. Enquanto um grupo organizava os diferentes tipos de doações, o outro colocava os valores definidos por todos.

Também, elaboraram cartazes anunciando de modo bem divertido o evento, bem como o divulgaram às outras crianças da escola.

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Foi muito bom ver a empolgação das crianças com todas as etapas envolvidas, principalmente quando tiveram noção do valor arrecadado.

Esse tipo de atividade proporcionou que desapegassem das coisas que não usavam mais com tanta frequência, mas também se sentiram úteis de poder ajudar pessoas, tendo outro olhar sobre o próximo, sendo solidário!

Enfim, o valor arrecadado foi doado ao Instituto de Reintegração do Refugiado e as outras peças doadas à comunidades carentes da cidade.

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Alguns comentários das crianças do 5º ano:

            Senti uma alegria imensa em poder ajudar os mais necessitados, além de ajudar os refugiados, pudemos trabalhar melhor com o dinheiro na venda dos produtos no brechó. Um projeto importantíssimo para a nossa vida, empreendendo podemos ser melhores no futuro, assim aprendemos em ética.

            Ficamos felizes em poder ajudar, e eles com certeza vão ficar felizes em receber essa ajuda. Que esse projeto maravilhoso continue sendo executado pelas outras salas, elas irão sentir o prazer de ajudar o próximo e mais pessoas que necessitam da nossa ajuda vão ficar satisfeitos.

Alinne Mariana Béu de Souza – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa 

20151008_170422            Eu me senti muito orgulhoso de doar o dinheiro e doar os brinquedos para gente que não tem brinquedo.

            E os refugiados foi muito legal doar para eles.

Gabriel Pereira dos Santos- 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

            Nosso dinheiro pode não ser muito pensando que existem milhares de refugiados, mas quando nos dispomos a fazer uma boa ação já é uma boa ajuda.

            Nos divertimos sim, ajudamos os refugiados, mas também nos ajudamos a ser pessoas um pouco melhores. Essas pessoas estão nessa situação por causa do desrespeito, falta de liberdade, ganância de poder dos governantes e do grupo que quer aplicar suas próprias leis, matando outros, desse jeito extremista não dá. E, por isso, pessoas são mortas ou morrem tentando fugir por meio de barcos que não são seguros e que muitas vezes acabam naufragando.

            Estou feliz sabendo que o dinheiro que arrecadamos vai dar comida, roupa e objetos pessoais. Então, com nosso R$ 341 reais conseguimos ajudar.

Bianca Reis de Lima Dias – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

            Achei muito legal doar dinheiro para quem precisa mais do que nós! Porque tem pessoas que nem tem casa, comida, roupa, sapatos etc. E com certeza as pessoas que recebem essas doações ficam contentes, ou seja, satisfeitas, pelo menos eu espero.

Mariana Fogarin Xavier Jahuar – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

             Eu senti uma emoção muito grande de poder ajudar os refugiados porque eles estão passando dificuldade. Foi muito legal a classe se reunir, cada um deu um pouquinho e eu sei que deu uma ajudada. Espero que de uma melhorada na vida deles!

Alice Mazieiro Fernandes – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

             Gostei muito da ideia de doar o dinheiro para os refugiados, pois eles são pessoas que não tem dinheiro nem lugar pra morar.

            Fiquei super feliz, porque gosto muito de ajudar os outros, principalmente nesse caso. Não posso doar o mais dinheiro para eles, mas em compensação eu e meus amigos conseguimos ajudar.

            Não tenho palavras, somente isso: Estou super feliz! Acho que ajudamos bastante. O brechó é uma super ideia.

Laura Paiva da Silva – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

             Quando nós arrecadamos dinheiro através do brechó na escola pra os refugiados eu me senti a pessoa mais feliz do mundo porque eu sabia que com esse dinheiro muitos refugiados teriam o que comer, vestir e onde dormir.

            É muito bom saber que eu posso ajudar!

Maria Laura Suanno Contreras – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

            Fiquei muito feliz por termos conseguido ganhar R$ 341, 50, mas não fiquei feliz só por nós e sim pelas crianças e os refugiados que devem ter adorado todo aquele dinheiro.

            O brechó ficou super bonitinho e tivemos muito público também, quase todos levaram dinheiro e colaboraram muito.

            Senti que naquela hora estava ajudando crianças que não tem uma condição muito boa, que não tem nada.

            Então, espero que o quinto ano que vem consiga mais para ajudar quem precisa.

            Mesmo quando vocês ganharem, não pense apenas em vocês. # fica a dica.

Isadora Soares Maziero – 5º ano – Escola Nova Unigrau de Mococa

 

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