Como tem sido essa experiência no ensino híbrido
Depois de um ano de ensino a distância, muitos jovens se acostumaram com a colaboração dos pais ou responsáveis para estudar. Agora, com muitas escolas adotando o modelo híbrido (um período presencial e outro em casa), podem surgir dificuldades para fazer tudo por conta própria.
“No começo da pandemia, eu precisava de mais ajuda. Minha mãe tinha que me ajudar a entrar no site para ver as lições”, conta Lívia S., 12 anos, do Colégio Agostiniano Mendel, em São Paulo (SP). Beatriz da C., 13 anos, da mesma escola, concorda: “Eu acho que isso aconteceu porque era tudo muito novo. Até junho, minha mãe me ajudava. Quando ela voltou a trabalhar presencialmente, tive que me acostumar a fazer sozinha de novo”.
Já Larissa G., 14 anos, do Colégio Positivo, em Curitiba (PR), percebeu isso quando passou a ter aulas no modelo híbrido. “Vi que agora me distraio muito facilmente, o que não acontecia antes da pandemia.” A dica de Caio B., 11 anos, também do Colégio Positivo, é se organizar. “Eu faço todas as atividades no dia e tiro meu celular e eletrônicos de perto para focar”, diz.
Dica da especialista
“O ideal é que os alunos, mesmo em casa, cumpram a rotina escolar (vale até vestir o uniforme!) e disponham da ajuda do professor que está do outro lado da tela. Aprender não é só assistir às aulas e fazer as tarefas. A rotina, organização, responsabilidade e autonomia sempre foram muito importantes — e, agora, muito mais.” Rita Gonçalez, assessora pedagógica no Colégio Agostiniano Mendel
Esta matéria foi originalmente publicada na edição 166 do jornal Joca.
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