Conheça iniciativas de educação ambiental no Amazonas e em um dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) de São Paulo
Em 5 de setembro, foi celebrado o Dia da Amazônia, a floresta que ocupa grande parte do norte brasileiro, além de outros países. A data é uma boa oportunidade para aprender sobre projetos que trabalham em diferentes setores dentro dos estados amazônicos.
É o caso dos programas desenvolvidos pela Fundação Almerinda Malaquias na cidade de Novo Airão, no Amazonas. A organização — que tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), da prefeitura e de outras entidades — nasceu como um centro de apoio e capacitação para artesãos e, desde 2005, oferece um espaço de educação ambiental.
“Esse programa se iniciou para atender aos filhos dos artesãos, e hoje estamos com 10% dos alunos matriculados no ensino fundamental 1 e 2 do município, ou seja, cerca de 160 estudantes”, conta Telma Brazilino, diretora da fundação. Os alunos passam, diariamente, quatro horas na escola convencional e três horas e meia na fundação. Eles chegam ao programa com 7 anos, ficam até os 14 e aprendem diferentes assuntos, como educação regional (em que se apropriam das questões ligadas à região onde vivem), diversidade cultural, sustentabilidade, valores humanos, história e geografia de Novo Airão.
“Acredito que a criança sai daqui com, pelo menos, uma mentalidade mais sustentável, cuidando do lixo, de compostagem, chegando em casa e dizendo que não pode tocar fogo, entre outras coisas”,
diz Telma.
Outro projeto que a organização executa desde 2021 é o Educação Ribeirinha, oferecendo a comunidades isoladas uma reforma completa para um total de 25 escolas da rede pública. Para cada instituição de ensino, o projeto oferece o trabalho de um construtor, que emprega pessoas da própria comunidade para fazer a reforma sustentável do prédio.
O projeto de cada construção é elaborado pelo ateliê do arquiteto Marko Brajovic, respeitando a história e identidade de cada região, até mesmo de comunidades indígenas. “Sou muito grata pela escola que tenho, por ser boa e bonita. Eu gostaria que outras crianças como eu também tivessem uma escola como a nossa”, declara Sheriane, estudante de 11 anos da escola indígena da comunidade Renascer, zona rural de Novo Airão.
O Dia da Amazônia também pode ser trabalhado em outras regiões, ensinando sobre sua importância e convidando os alunos a pensar em soluções para a realidade que vivem.
Foi o que o Centro Educacional Unificado (CEU) Paz fez com os estudantes no início de setembro. A partir dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) — metas assinadas por 193 países com o objetivo de lutar contra questões como fome, desigualdade e poluição —, os alunos do 5º ano assistiram a animações sobre sustentabilidade na biblioteca da escola e pensaram em soluções sustentáveis para o próprio bairro.
“Aqui é uma região extremamente carente e que gera muito lixo”, explica Ana Paula Cavalcante, bibliotecária da escola. “Falta tudo: saneamento básico, coleta e reciclagem de lixo.” Os estudantes discutiram sobre a questão do consumo excessivo e chegaram à conclusão de que ingerir mais alimentos naturais gera menos lixo.
As turmas também finalizaram a produção de um jornal feito ao longo de agosto, no qual abordaram questões ambientais próprias da região, como desmatamento e enchentes.
O CEU recebeu ainda o projeto Circo Ambiental, que utiliza a arte circense para ensinar sobre sustentabilidade. Yasmin V., aluna de 10 anos, acredita que cuidar do meio ambiente é uma maneira de cuidar de nós mesmos. “A gente conversou sobre o meio ambiente, e uma pauta do jornal foi exatamente sobre isso: o desmatamento florestal que prejudica a nós mesmos. A gente precisa investir no agronegócio [mais sustentável], porque, se a gente destruir as árvores, daqui um tempo não teremos ar para respirar”, conclui.
Agronegócio: setor da economia que envolve atividades agrícolas (cultivo de vegetais) e da pecuária (criação de animais para produção de alimentos).
Uau!
NÓS ACHAMOS INTERESSANTE POIS LEVA EDUCAÇÃO A VARIAS PESSOAS DA REGIÃO AMAZÔNICA , AS PESSOAS QUE CONTRÍBUIRAM PARA QUE VARIAS CRIANÇAS QUE NÃO ESTUDAM PUDESSEM ESTUDAR , PARABÉNS A TODOS.
Achamos muito interessante pois esses projetos dão oportunidade as crianças que não possuem chances para terem o estudo necessário para terem a carreira que sonham, como ser médico,advogado e muitas outras profissões pois moram em uma área que não possui muitas oportunidades por falta de ajuda do governo.
É muito interessante ter um lugar em que serve de apoio para os artesãos do Amazonas e também de educação ambiental para seus filhos. Outra coisa que chamou atenção foi o fato de ser uma escola que respeita as diferenças entre as crianças, independente de sua origem.
Nós achamos o documentário muito interessante, adoramos adoramos saber sobre outros estados e outras culturas. O projeto de Mark Brajovic foi muito bem elaborado, e inteligente.
É muito importante a educação das crianças , pois muitas delas não tem condições de estudo. E a chance de aprender sobre o artesanato, é algo muito interessante!
Nós achamos o texto muito interessante, porque foi muito legal saber sobre a Fundação Almerinda Malaquias que fica na cidade de Novo Airão no Amazonas, que tem o apoio do instituto do Chico Mendes em conservação da biodiversidade. Foi muito legal!👍
Nós duas achamos muito interessante a criação da escola para filhos de artesãos para oferecer um espaço de educação ambiental, para criarem a mentalidade de sustentabilidade e a importância de reciclar. Elas também podem ensinar alguns adultos que não têm educação ambiental a terem mais conhecimento sobre o assunto.
Achamos muito interessante essa oportunide para os artesãos, assim eles podem mandar suas crianças pra lá enquanto trabalham; é muito importante saber que a cada dia mais pessoas tem acesso as escolas.
Nós achamos o documentário muito interessante, adoramos saber sobre outros estados e outras culturas. O projeto de Mark Brajovic foi muito bem elaborado, e foi uma ideia inteligente.
Desde 2005,receber um espaço de educação ambiental, como um centro de apoio e capacitação de artesão é muito importante para filhos de artesãos,ensinando-os sobre a sustentabilidade e como deverão ser seus atos e atitudes agora e no futuro.
Arthur e Renato Nós achamos o
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