Veja o que algumas escolas programaram para a data e conheça o Festival de Folclore de Olímpia
Folclore é um termo utilizado para definir manifestações culturais (como danças, lendas, músicas e tradições) que tiveram origem em determinado povo e foram transmitidas de geração em geração.
O termo vem de duas palavras do inglês antigo, folk e lore, e significa algo como “sabedoria do povo”. No Brasil, ele é celebrado em 22 de agosto e, neste ano, algumas escolas aproveitaram o mês para trazer o movimento cultural para dentro da sala de aula.
No Colégio Vital Brazil, por exemplo, os professores planejaram para o dia uma produção de vídeos, textos e desenhos sobre o tema, enquanto outras turmas participaram de rodas de histórias. No Colégio Albert Sabin, o folclore será explorado no mês de setembro com o livro Navegando Pelo Folclore, de Douglas Tufano.
Já no Santo Ivo, houve a Semana da Ancestralidade, com diversas programações, incluindo leituras, oficinas de danças circulares indígenas e africanas e até mesmo a confecção de uma colcha de retalhos com símbolos da história familiar de cada aluno. Ao fim do projeto, no dia 23, os estudantes participaram de um concurso literário que ocorre anualmente e que, nesta edição, homenageou a escritora Conceição Evaristo, adotando como tema o termo inventado por ela “escrevivência” (junção de “escrita” e “vivência”). “No começo de agosto, nós resgatamos o trabalho que fizemos na Festa Junina de investigar as narrativas folclóricas dos pratos e danças típicas”, explica Luciana Sbeghen, professora do 4º ano. Laura G., de 9 anos, aprendeu sobre a lenda por trás do amendoim, que era contada por indígenas. “Lenda é uma história passada de geração em geração oralmente. Essas vivências também estão ligadas com a nossa história.”
Mas é possível celebrar a cultura popular para além dos muros da escola. Olímpia (SP) é considerada a capital nacional do folclore e, anualmente, promove o Festival do Folclore de Olímpia (Fefol), reunindo coletivos tradicionais de todos os cantos do Brasil — em 2023, o evento ocorreu entre os dias 5 e 13 de agosto. O grupo de cultura nativa Tropeiros da Borborema, de Campina Grande (PB), já participou de cerca de 20 edições, com danças tradicionais como folguedo e xaxado. Vitor Nathanael, de 14 anos, dança com o grupo desde os 6 anos e já foi ao Fefol três vezes. “Minha experiência em Olímpia começou em 2018, com minha primeira viagem com o grupo grande. A experiência foi incrível, gostei do festival!”
“Minha história como dançarino no grupo Tropeiros da Borborema, começou quando eu tinha 6 anos (hoje tenho 14), quando meu tio Jefferson ainda dançava no grupo. Foi quando ele me apresentou tanto ao grupo como às minhas primas. Daí para a frente, eu me interessei e comecei a frequentar com elas e meu tio, comecei a pegar as danças. E até hoje eu danço.”
Vitor Nathanael, 14 anos
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👍 ASS:Pai
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Gostei da reportagem. Maria Elena 5 ano B
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