Oposição contesta resultado e aguarda comprovação
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), órgão responsável por apurar e divulgar os resultados das eleições do país, anunciou, na madrugada de 29 de julho, que, aos 80% das urnas apuradas, já era possível afirmar que o atual presidente, Nicolás Maduro, havia se reelegido ao cargo, com 51,2% dos votos. Já Edmundo González, principal oponente, somava 44,2% dos votos. Maduro está no poder desde 2013 e, vencendo a disputa atual, deve permanecer na presidência por mais seis anos.
A oposição, representada por González e Maria Corina Machado, alegou que os resultados não condizem com a realidade, acusando o governo de manipular a contagem de votos e exigindo ao CNE que entregue as atas (registros) de votação, para que a checagem seja feita. Alguns líderes mundiais também desconfiaram da vitória de Maduro, uma vez que determinadas pesquisas indicavam sua derrota. Foi o caso de representantes dos Estados Unidos, União Europeia, Chile, Peru, Argentina, Espanha e Colômbia. Outros reconheceram e parabenizaram o presidente venezuelano, como líderes da Bolívia, Rússia, China, Honduras, Cuba e Nicarágua.
Em nota, o governo brasileiro saudou o caráter pacífico das eleições venezuelanas e disse esperar pelos dados transparentes da votação. “[O Brasil] reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”, declarou o Ministério das Relações Exteriores do país.
Fontes: Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Edison Research, Meganalisis, Ministério das Relações Exteriores, Agência Brasil, AP News, Nicolás Maduro (X), Maria Corina Machado (X), Edmundo González (X), Reuters e G1.
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