Você sabia que os cientistas acreditam que apenas 5% dos oceanos já foram explorados pelos seres humanos? No Dia do Mar, o Joca te leva para um passeio pelas águas para conhecer algumas das espécies de animais mais engraçadas que existem nos oceanos. Vamos mergulhar nessa?

Peixe-bolha

Em 2013, esse peixe venceu a competição de animal mais feio do mundo, promovida pela Ugly Animal Preservation Society (que significa sociedade internacional para a preservação do animal feio, em tradução livre). Ele tem o corpo todo gelatinoso (o peixe não tem ossos nem músculos) e o rosto com a expressão de uma careta mal-humorada. Mas, nas profundezas do oceano, onde vive, ele possui uma aparência mais “tradicional”. Isso porque a pressão de lá é bem diferente da que há na superfície, o que faz com que o corpo dele inche e se espalhe como uma gelatina. 

Baleias-cantoras (jubartes)

Várias espécies de baleia, como jubartes e canários-do-mar (ou belugas), possuem a habilidade de cantar – tão alto que a voz delas se propaga por todo o oceano. No caso das jubartes, que podem ser encontradas na costa brasileira, os machos usam a cantoria principalmente no período de reprodução, que vai entre janeiro e agosto. Essa espécie costuma se encontrar na costa da Bahia e os machos cantam para atrair as fêmeas e espantar os concorrentes (ou seja, outros machos jubartes). As canções são bem definidas, formadas por repetições e, a cada época e região, as jubartes mudam a apresentação. 

Peixe-diabo

Por conseguir viver em locais de até 3 mil metros de profundidade (a altura de um prédio de mil andares, caso existisse uma construção assim), este peixe habita lugares onde quase não há luminosidade. Graças a uma espécie de antena que se ilumina na ponta, parecendo uma lâmpada, ele consegue atrair as presas para perto e as engole com seus longos dentes afiados. 

Esponja-harpa

Pode não parecer, mas as esponjas são consideradas animais. Encontrada pela primeira vez em 2012, a cerca de 3,5 mil metros de profundidade, a esponja-harpa é uma espécie que recebeu esse nome por ter o formato parecido com o desse instrumento musical. Essas esponjas são carnívoras, sendo que sua principal fonte de alimento são pequenos peixes e crustáceos que ficam presos em suas ramificações e, aos poucos, vão sendo digeridos por elas. 

Peixe-morcego-de-lábios-vermelhos

Apesar de parecer que esta espécie coloriu os lábios com batom ou acabou de ter comido morangos, a boca do peixe-morcego-de-lábios-vermelhos é naturalmente assim. Os lábios são um mecanismo importante para eles, já que permitem que esses peixes reconheçam outros membros da espécie e ajudam a atrair as fêmeas. Por outro lado, o peixe-morcego-de-lábios-vermelhos também passa por dificuldades: ele tem dificuldade para nadar, o que faz com que geralmente tenha que se locomover caminhando pelo fundo do oceano, com as duas barbatanas de trás e duas que ficam no peitoral. 

Pepino-do-mar

Apesar do nome, os pepinos-do-mar não têm nada a ver com vegetais. Eles são animais que possuem diferentes espécies, como o pepino-do-mar-rosa, e que podem ser encontrados tanto na parte rasa dos mares como nas profundezas. A pele desses animais é grossa e espinhosa, e eles possuem uma pequena boca, usada para comer algas e lama e cavar. Na outra ponta, um buraco é utilizado por eles para respirar e liberar dejetos (como as fezes).  

Tunicado predatório

Os tunicados são moluscos que só se mexem para abrir a “boca” e capturar os pequenos animais que chegam perto deles, além de engolir a água dos mares. Parecem plantas-carnívoras e ficam com a boca aberta na maior parte do tempo – e, após capturar sua refeição, fecham a boca para conseguir digerir o alimento, só voltando a abri-la quando estiverem prontos para comer novamente. 

Fontes: BBC, Britannica, G1, National Geographic, Revista Galileu e World Animal Protection.

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